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A desorganização do futebol brasileiro não cansa de punir bons times

O Flamengo perdeu na manhã de ontem para o Juventude por 1 a 0. Comentários sobre atuações e decisões do treinador até podem ser levantadas sobre o resultado, mas é impossível os colocar como o fator primário do futebol pobre que se viu em campo.

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Se precisarmos eleger culpados pelo futebol apresentado, eles precisam ser a CBF e o próprio Juventude, mas principalmente a CBF, que permite que uma partida de sua principal competição nacional, seja disputada em um pasto, como o do Alfredo Jaconi.

O gramado era novo, mas o sistema de absorção do gramado se apresentou praticamente nulo. Praticamente durante todo o jogo a chuva amenizou, foi branda, mas mesmo assim em nenhum momento o gramado apresentou sinais de melhora. E isso afeta o nível técnico de uma partida, principalmente de um time como o Flamengo, que tem no seu DNA o toque de bola.

O Flamengo pode dizer que foi prejudicado ontem, prejudicado pela desorganização total do futebol brasileiro. Aliás, todos os times que contratam bem e montam bons times são sistematicamente prejudicados. O futebol brasileiro parece fazer questão de puxar os bons times para baixo, atrapalhando bons trabalhos a vencer e conquistar títulos. Não bastasse os vários jogadores convocados para a Copa América, o Flamengo precisou conviver ontem com um gramado impraticável.

Mesmo assim foi superior que seu adversário, muito limitado e que lutará até o fim contra o rebaixamento. Porém, a bola não entrou, enquanto o Juventude na única chance que teve no primeiro tempo marcou. Graças, claro, de uma poça no meio do caminho do passe de Matheuzinho, que mesmo após pedidos efusivos de Rogério Ceni para que os toques fossem por cima, preferiu se arriscar por baixo.

O rubro negro volta a campo diante do Cuiabá, na quinta-feira, às 20h (horário de Brasília).

Veja também: Flamengo conquista mais duas medalhas em Doha

A desorganização do futebol brasileiro não cansa de punir bons times