Flamengo e Fluminense se enfrentaram no último sábado pela primeira partida da final do Campeonato Carioca. O resultado foi de empate, 1 a 1, mesmo com um Flamengo totalmente dominante no primeiro tempo e que ainda no equilíbrio do segundo, criou algumas boas oportunidades.
Mas, como já vem sendo de costume no trabalho de Rogério Ceni no Flamengo, o que chama a atenção é o número de bola sofridos de bola aérea. Essa mais uma vez foi a tônica no sábado, domina, cria, desperdiça chances e a defesa falha na bola aérea.
E os números são assustadores nesse sentido, desde que estreou na temporada 2021, o Flamengo de Ceni jogou 13 partidas, e em 7 delas sofreu ao menos um gol proveniente de um escanteio.
Ou seja, em mais da metade dos jogos que disputa o rubro negro sofre gols vindos de escanteio, sem contar outras oportunidades de bola aérea que não são de bola parada.
Antes do gol sofrido diante do Fluminense sábado, o Fla já tinha sofrido gols diante do La Calera e da LDU, nas mesmas condições pela Libertadores.
Desempenho defensivo ruim independente de bola aérea
Mas de forma geral, o sistema defensivo do Flamengo não tem correspondido, seja por atuações individuais ou pelo posicionamento em campo, as coisas não funcionam.
O Flamengo (titular) estreou diante do Bangu no Carioca vencendo por 3 a 0, após isso, fez 12 partidas e sofreu 18 gols, uma média de 1,5 por jogo. Haja sistema ofensivo forte para dar conta heim?
Rogério não tem opção, precisa rever seus conceitos defensivos, e o Flamengo precisa estudar o mercado em busca de opções. Apesar das falhas de posicionamento, as individuais dos zagueiros também são gritantes. O rubro negro errou nas escolhas de contratação para a posição.
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