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Presidente do Flamengo repassa tragédia no Ninho do Urubu

O presidente Rodolfo Landim concedeu entrevista ao site globoesporte.com nesta sexta. O mandatário comentou sobre vários assuntos de sua gestão, inclusive sobre a tragédia no Ninho do Urubu, quando 10 jogadores acabaram falecendo em um contêiner, onde dormiam.

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Desde que o fato aconteceu, o processo que envolvia as indenizações dos familiares sempre foi polêmico. O assunto, muito delicado para se chegar a um consenso, marcou o momento mais complexo da gestão Landim.

Segundo o presidente, o clube buscou dar a “melhor assistência possível” aos familiares. Foram serviços de assistência social e psicológica, além de negociações pelas indenizações. Porém , o Flamengo precisava estabelecer limites.

Assim, Landim explicou que a diretoria precisou ter “bom senso” para não pagar valores fora da realidade, e também atender os familiares da melhor forma possível.

“Tivemos sempre a preocupação, desde o primeiro momento, de assistir as famílias da melhor maneira possível. Quando você tem um acidente desse, qualquer coisa que você fale é pouco perto do que foi a perda da vida de dez garotos. Mas dentro do que tínhamos possibilidade, colocamos assistente social, psicólogos, tudo para assessorar as famílias. Procuramos resolver os problemas o mais rápido possível. É óbvio que, se pudéssemos, iríamos indenizar todo mundo o mais rapidamente possível. Mas peço atenção das pessoas ao seguinte: qual outro acidente em grande escala no Brasil, após dois anos, você já tinha resolvido o problema de indenização como o Flamengo resolveu?”, questionou.

Landim explica as dificuldades para negociar o acordo

Os advogados contratados por alguns familiares dificultaram bastante as negociações, por prometerem valores “estratosféricos”.

“Num momento como esse, as pessoas tendem a usar, principalmente advogado e tal, e também informações com números estratosféricos, causa uma expectativa muito grande nas famílias. Mas temos que ter bom senso de não tomar a decisão de sair pagando valores que são fora da realidade. Explicamos isso no Conselho Deliberativo, explicamos valores de referência e dissemos que íamos pagar mais. Mas tudo tem um limite”, disse Landim que ainda completou, falando sobre os esforços do Flamengo.

“Acho que dentro do que foi possível ser feito, olho para trás e, sinceramente, acho que agimos correto com a famílias, não deixamos de assistir… Acho que faz parte do jogo que apareça um advogado falando que não, pressionando… Talvez no passado as pessoas que estavam sentadas aqui estivessem mais preocupadas com a imagem delas, mas temos que absorver o desgaste para tomar a decisão que precisa ser tomada e não a mais confortável”

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