O Flamengo ficou sabendo na noite de ontem o seu adversário para a próxima fase da Libertadores, e ele é no mínimo “inesperado”. O Olímpia do Paraguai, mesmo sendo dominado pelo Internacional, conseguiu segurar o amplo favoritismo para a noite e chegou nas quartas de final da competição.

A classificação do Olímpia deixa o flamenguista em situação atípica, e não é por menos. O Olímpia é um time extremamente limitado, um dos mais limitados a passar da fase de grupos da Libertadores. O Internacional, mesmo em má fase, foi superior nos 180 minutos ao adversário. Mas então como explicar a classificação dos paraguaios?

A grande verdade é que o Internacional foi incompetente, em cenário nenhum seria aceitável a atual equipe do Inter ser eliminada pela atual equipe do Olímpia. E dizer isso não é menosprezo aos adversários, não é prepotência, é constatação.

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O poder do Olímpia está muito em Derlis González, o camisa 10 da seleção paraguaia, porém o jogador não é acompanhado de bons colegas de time.

Agora, precisamos deixar algo claro aqui. O futebol é jogado no campo, e da mesma forma que o Olímpia conseguiu a classificação heroica contra o Inter, ele também poderia conseguir sobre o Flamengo. Por isso, seria irresponsável dizer que o Flamengo não teria problemas contra o seu adversário. Mas algumas coisas podem ser pontuadas.

Respondendo a pergunta do próprio título, o que se espera do confronto pelas quartas é de domínio do Flamengo, em posse de bola e técnico, de forma geral. Mas isso não significa classificação fácil. O time precisa acima de qualquer coisa, ter foco, e não repetir momentos péssimos que teve contra o Defensa y Justicia, mesmo com o placar agregado elástico.

Caso o rubro negro encaixe seu jogo defensivo e de saída de bola no meio de campo, as chances de classificação aumentarão muito. O Olímpia deverá jogar por uma bola, assim como fez contra o Internacional. Porém o Flamengo com seu sistema ofensivo tende em algum momento, a encontrar espaços. Como dito, o que pesará para a classificação será o desempenho defensivo e no meio, caso esses dois fiquem equilibrados, caberá apenas ao ataque fazer aquilo que sabe.

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