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Opções à disposição de Ceni faz Flamengo mudar suas características

Durante a vitória do Flamengo diante do Cuiabá na última quinta, muito se questionou o péssimo desempenho durante o segundo tempo, principalmente com o time não conseguindo manter a posse de bola e assumindo uma função de contra ataque, e não de domínio como vem sendo visto no rubro-negro nos últimos anos.

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Porém não é muito difícil perceber o motivo da mudança repentina de característica do time, e isso não acontece necessariamente por uma vontade de Rogério Ceni, e sim pela circunstância que o Flamengo vive.

A carência do elenco no meio de campo já é algo sabido por todos. O clube nunca teve meias reservas para Arrascaeta e Everton Ribeiro. Gerson assumia a construção e várias partidas sem um dos dois meias, ou quando eles estavam mal, porém Gerson não está mais no elenco. Aliás, do meio campo titular rubro negro, apenas Diego Ribas estava em campo nos últimos jogos, mas não estará mais após a lesão no joelho.

Tendo menos meias e mais atacantes, quatro mais especificamente, é óbvio que esse time perderá a capacidade de reter a posse de bola e de ser dominante em campo. E é óbvio também que com tantos atacantes de velocidade, Rogério apostará em velocidade, em contra-ataque. E não há nada de tão errado nisso, pelo menos por agora.

Essa postura faz sentido enquanto o clube estiver tão desfigurado como está, Rogério busca uma opção com as peças que tem. Se é a melhor opção ou não, é assunto para se debater, mas é uma escolha de acordo com os jogadores, de fato.

Antes de mais nada, a diretoria rubro negra precisa mostrar serviço, entregando as opções de elenco que o time tanto precisa. Aí sim poderemos cobrar uma postura de domínio seja lá com que peça for. Caso contrário, isso será frequente.

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