O Flamengo segue firme e forte nas competições que disputa. Os placares extensos do time comandado por Renato Gaúcho dão ao torcedor uma grande confiança de que o rubro negro possa repetir o ano de 2019, quando faturou o Campeonato Brasileiro e a Libertadores.

É bem verdade que isso pode acontecer, aliás, é possível até que seja melhor, já que o Flamengo ainda está na Copa do Brasil também. Porém, para isso acontecer, o time precisa se encorpar em algumas posições.

Os placares foram ótimos, as goleadas animadoras, mas o torcedor não pode se iludir apenas com o resultado e deixar de enxergar o “todo” que envolve a equipe em campo hoje. O Flamengo dá espaços em excesso, e isso não acontece apenas por ser uma equipe ofensiva, isso acontece simplesmente porque falta encaixe. A dupla de volantes por vezes fica muito afastada do quarteto defensivo. Ou seja, a descompactação de suas linhas atrapalha.

Essa falha ficou visível em jogos contra o Defensa y Justicia, São Paulo, Internacional e até o Olímpia, na ida, apesar dos bons resultados na maioria destes jogos.

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O Flamengo tem zagueiros mais lentos hoje, isso somado a dois laterais acima dos 32 anos de idade, complica com uma linha de volantes tão afastada. Esse é o “calcanhar de Aquiles” do time, e o principal fator que pode tirar os títulos do rubro negro.

É bom dizer que a equipe melhorou muito sem Rogério Ceni e com Renato Gaúcho. Mas não dá para se dizer que Léo Pereira, Gustavo Henrique e Bruno Vianna passem segurança. Além de serem lentos e de existir o problema de espaço entre defesa e meio de campo, os jogadores em si ainda não convenceram. Portanto, o ajuste defensivo irá definir os títulos, principalmente em uma temporada com um Palmeiras melhor que em 2019 e com um Atlético-MG muito forte.

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