Na noite de ontem, o atacante Pedro não gostou nada de ser substituído. O jogador saiu esbravejando contra a alteração, chutando um copo de água e jogando objetos no banco de reservas. Durante o pós-jogo, Rogério Ceni condenou a atitude do jogador.
“Fico triste. Acho desrespeitoso e feio. Não só comigo, mas também com o atleta que vai entrar e com o clube. Lamentável. Pedro é um bom menino e um bom garoto. Acho que esse negócio de Seleção mexe um pouco”, disse Rogério, que ainda completou:
“Não cabe mais no futebol de hoje. Você vê que ele voltou de Covid, o Muniz fez dois gols no jogo passado e ele teve a oportunidade de continuar jogando. Acho feio, mas entendo que a cabeça dele pode estar embaralhada com essa situação de Seleção. Eu achei que era o momento de tirá-lo”
Rogério não está errado em sua afirmação, a postura de Pedro não é a que se espera de um atleta profissional, até pela ótima sequência que Rodrigo Muniz apresentou com a camisa do Flamengo. Porém o que se viu nos programas esportivos no dia de hoje não se justifica.
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Alguns jornalistas pediram multa a atitude de Pedro. Algo que soa um tanto quanto estranho, afinal não é a primeira vez e nem será a última que um jogador não gosta de ser substituído. Poderíamos enumerar diversas oportunidades que isso aconteceu nos últimos dois anos, sem dificuldades. Aliás, dentro do próprio clube, com Gabigol, Arrascaeta, Gerson e Bruno Henrique, o Flamengo conviveu com atletas que não queriam ser substituídos, mas foram.
Portanto, as pautas levantadas nos programas esportivos não se justifica, nenhum atleta do Flamengo foi multado por não gostar de ser substituído, e não será agora com Pedro que isso irá mudar. Cabe sim, uma chamada de atenção, mas a multa parece medida exagerada de quem parece necessitar fazer sensacionalismo sobre o assunto.
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