Livro
Nação – O economista Mario Henrique Simonsen costumava dizer que o Brasil era o
único país do mundo em que não só o futuro era incerto, como o passado era tão
incerto quanto. O caso da grandeza do Flamengo é um perfeito exemplo do que ele
estava querendo dizer, pois mesmo diante de números estatísticos que em
qualquer lugar do mundo seriam incontestáveis, aqui ainda aparece gente para
negá-los e duvidar da veracidade dos fatos.
Nação – O economista Mario Henrique Simonsen costumava dizer que o Brasil era o
único país do mundo em que não só o futuro era incerto, como o passado era tão
incerto quanto. O caso da grandeza do Flamengo é um perfeito exemplo do que ele
estava querendo dizer, pois mesmo diante de números estatísticos que em
qualquer lugar do mundo seriam incontestáveis, aqui ainda aparece gente para
negá-los e duvidar da veracidade dos fatos.
Como a
revista Placar falou após divulgar sua primeira pesquisa de dimensão das
torcidas de futebol no Brasil: “os
números simplesmente comprovam o que todos suspeitavam”.
revista Placar falou após divulgar sua primeira pesquisa de dimensão das
torcidas de futebol no Brasil: “os
números simplesmente comprovam o que todos suspeitavam”.
Nas
últimas duas décadas, quando o Brasil tomou gosto pelas estatísticas, foram
feitas nada mais do que 24 pesquisas a nível nacional para determinar quais
clubes de futebol tinham as maiores torcidas do Brasil. As vinte e quatro são
unânimes em um ponto: a maior é o Flamengo, e a segunda maior é o Corinthians.
Daí para baixo podem haver contestações, discordâncias e pontos para
questionamento.
últimas duas décadas, quando o Brasil tomou gosto pelas estatísticas, foram
feitas nada mais do que 24 pesquisas a nível nacional para determinar quais
clubes de futebol tinham as maiores torcidas do Brasil. As vinte e quatro são
unânimes em um ponto: a maior é o Flamengo, e a segunda maior é o Corinthians.
Daí para baixo podem haver contestações, discordâncias e pontos para
questionamento.
Como
mostra o gráfico acima, muito pouca coisa mudou. As amostras variam, mas
olhando as linhas do gráfico, que comparam os resultados de Flamengo e
Corinthians, fica bem claro que não há qualquer tendência clara de mudança de
curto a médio prazo nesta realidade.
mostra o gráfico acima, muito pouca coisa mudou. As amostras variam, mas
olhando as linhas do gráfico, que comparam os resultados de Flamengo e
Corinthians, fica bem claro que não há qualquer tendência clara de mudança de
curto a médio prazo nesta realidade.
As 17
pesquisas foram encomendadas pelas seguintes mídias: 5 pelo jornal Lance, 3
pela revista Placar, 2 pelo jornal Folha de São Paulo, 1 pela Rede Globo, e 13
foram independentes, feitas diretamente pelo institutos de pesquisa.
Interessante notar que 75% delas foram encomendadas pela imprensa de São Paulo
contra 25% por mídias do Rio de Janeiro.
pesquisas foram encomendadas pelas seguintes mídias: 5 pelo jornal Lance, 3
pela revista Placar, 2 pelo jornal Folha de São Paulo, 1 pela Rede Globo, e 13
foram independentes, feitas diretamente pelo institutos de pesquisa.
Interessante notar que 75% delas foram encomendadas pela imprensa de São Paulo
contra 25% por mídias do Rio de Janeiro.
Dentre
os institutos de pesquisa que realizaram as pesquisas: 13 foram feitas pelo
Datafolha e 7 pelo Ibope. Todos dois institutos fundados e sediados em São
Paulo.
os institutos de pesquisa que realizaram as pesquisas: 13 foram feitas pelo
Datafolha e 7 pelo Ibope. Todos dois institutos fundados e sediados em São
Paulo.
Na
média das 24 pesquisas, o Flamengo tem 17,07% da preferência, com um
desvio-padrão de 1,33 pontos percentuais, o que significa um intervalo de
confiança de 15,74% a 18,40%; o Corinthians tem 13,15% da preferência, com um
desvio-padrão de 1,49 pontos percentuais, o que significa um intervalo de
confiança de 11,66% a 14,64%.
média das 24 pesquisas, o Flamengo tem 17,07% da preferência, com um
desvio-padrão de 1,33 pontos percentuais, o que significa um intervalo de
confiança de 15,74% a 18,40%; o Corinthians tem 13,15% da preferência, com um
desvio-padrão de 1,49 pontos percentuais, o que significa um intervalo de
confiança de 11,66% a 14,64%.
Ao se
trabalhar com a média das 21 pesquisas feitas a partir de 2000, excluindo as
feitas nos Anos 1990, o Flamengo tem 17,18% da preferência, com um
desvio-padrão de 1,37 pontos percentuais, o que significa um intervalo de
confiança de 15,81% a 18,54%; o Corinthians tem 13,39% da preferência, com um
desvio-padrão de 1,32 pontos percentuais, o que significa um intervalo de
confiança de 12,07% a 14,71%.
trabalhar com a média das 21 pesquisas feitas a partir de 2000, excluindo as
feitas nos Anos 1990, o Flamengo tem 17,18% da preferência, com um
desvio-padrão de 1,37 pontos percentuais, o que significa um intervalo de
confiança de 15,81% a 18,54%; o Corinthians tem 13,39% da preferência, com um
desvio-padrão de 1,32 pontos percentuais, o que significa um intervalo de
confiança de 12,07% a 14,71%.
Uma
estatística inquestionável. Há diversas razões que explicam esta verdade. São
razões históricas, sociológicas e antropológicas. Nas páginas de A NAÇÃO
tentou-se ao máximo possível esgotar o tema. Não é tudo, mas ao menos que o
próximo a tentar explicar tenha que ter, ao menos, muito trabalho.
estatística inquestionável. Há diversas razões que explicam esta verdade. São
razões históricas, sociológicas e antropológicas. Nas páginas de A NAÇÃO
tentou-se ao máximo possível esgotar o tema. Não é tudo, mas ao menos que o
próximo a tentar explicar tenha que ter, ao menos, muito trabalho.
Marcel
Pereira
Pereira