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Empate diante do Racing apenas reforça Flamengo “manco” em campo

O Flamengo empatou ontem diante do Racing na Argentina. O resultado, por se tratar de um empate fora de casa e ainda com gols, é considerado bom. Mas se formos olhar além do resultado e naquilo que se espera dentro de campo, é perceptível muitos problemas que precisam ser sanados. Em especial, em um time que pode ser considerado “manco” em campo. Mas manco como?

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Será fácil entender. A diferença do Flamengo do meio de campo para frente e do meio de campo para trás é absurda. Não apenas na qualidade técnica, mas na parte tática e psicológica no jogo. O sistema defensivo do Flamengo demonstra uma dificuldade crônica na saída de bola, forçando passes complicados quase o tempo todo, colocando tudo a perder. Soma-se a isso, jogadores de qualidade técnica questionáveis, que pressionados, erram ainda mais que o normal. Renê, mesmo que muito esforçado e de qualidades defensivas, oferece muito pouco na parte ofensiva e técnica. Ele somado a Léo Pereira, Thuler e os somados descuidos de Arão, acumulam saídas de bola extremamente perigosas.

Outro ponto é o lado defensivo de forma geral. Incrível a liberdade que Lizandro Lopes teve em vários momentos do jogo ontem. Em especial, sobre Léo Pereira, que geralmente é facilmente batido pelos centroavantes.

As insistências de Rogério Ceni

A insistência de Rogério Ceni em nomes como Gustavo Henrique e Léo Pereira é injustificável e começa a incomodar o torcedor, que espera e acredita que Natan e Noga possam representar para o elenco opções mais seguras que os contratados de 2020.

Apesar de desempenho regular para bom, Vitinho é outro alvo da torcida. O pênalti desperdiçado diante do São Paulo fez aumentar sua rejeição, mas é inegável que dentre as opções de banco, ele tem desempenhado o futebol mais proveitoso. Michael e Pedro Rocha não emplacam.

Com um ataque forte e uma defesa fraca, o Flamengo vira um time instável e que fica difícil de confiar. Grandes conquistas passam por melhor rendimento defensivo, para não sobrecarregar os atacantes, com grande necessidade de gols na frente a partir do momento que a equipe sofre também muitos gols.

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