Fim de Papo: veja o que os comentaristas falaram a respeito do “novo” Flamengo
- By: Fernanda Sobral
- • 20.07.2021
- Atualizado em 20.07.2021
O Flamengo derrotou o Bahia por 5 a 0 em Pituaçu neste domingo (18), mostrando o outro lado do flamengo. Não é apenas o retorno de Gabigol, a presença de William Arão no meio-campo e a excelente exibição de Arrascaeta que ajudam a explicar o desempenho da equipe. O trabalho de Renato Gaúcho começou a ter impacto.
No fim de papo, com a presença de comentarista e repórteres Isabela Labate, Mauro Cezar Pereira, Renato Maurício Prado e Rodolfo Rodrigues analisaram os primeiros dias de Renato Gaúcho no flamengo. Para eles, a equipe passou a se parecer com um treinador, que se destaca pela excelente gestão de equipe.
A goleada de 5 a 0 sobre o Bahia em Pituaçu, neste domingo (18) pelo Brasileirão, mostrou um Flamengo com uma cara diferente. E não foram apenas a volta de Gabigol, a presença de Willian Arão no meio-campo e a boa movimentação de Arrascaeta que ajudam a explicar como o time jogou bem. O trabalho de Renato Gaúcho começa a surtir efeito.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte – com os jornalistas Isabela Labate, Mauro Cezar Pereira, Renato Maurício Prado e Rodolfo Rodrigues – os comentaristas analisaram os primeiros dias de trabalho de Renato Gaúcho no Flamengo. Para eles, o time já começa a ter a cara do técnico, que se destaca pela boa gestão de elenco.

“O Renato não é um técnico muito tático, de profundos conhecimentos estratégicos. É um bom gestor de grupo, experiente, sabe lidar com certas situações e acho que essa é a grande virtude dele. Tenho certeza de que alguns jogadores do Flamengo,
como Filipe Luis, Diego, Diego Alves, tenham mais conteúdo de estratégia de jogo do que o próprio Renato. Houve ao longo da semana de ele dialogar com os jogadores e entender onde eles se sentem mais à vontade e fazer algumas modificações pontuais”, começa Mauro.
Renato, é considerado um novo Joel Santana, antigo treinador do Flamengo; por suas características tão semelhantes. “O Renato Gaúcho é o ‘papai Joel’ dos tempos modernos. Ele foi um bom técnico e ganhou títulos por todos os times do Rio. Era competente e ganhava o grupo, coisa que o Renato sabe fazer e o Rogério Ceni não soube”.
De acordo com os conhecimentos de Mauro, Renato já começa a surtir efeito em cima do elenco do Flamengo. “O grande mérito do Renato foi ajustar o time de uma maneira em que ele preservou o que encontrou, fazendo alguns ajustes e as características dos jogadores de maneira que possa tirar potencial de cada um. E aí a coisa funcionou”, pontua.
É de noção do Renato, que com sua chegada teve essa mudança. “O Ceni perdeu o vestiário. Os jogadores não gostavam dele. Um dos motivos para a boa atuação de hoje [ontem] é o ambiente mais leve. É os jogadores dizerem ‘por esse cara eu corro; pelo outro eu não corria”, observa.
Mauro deixa claro que com tudo que o elenco tem disponível, Renato Gaúcho consegue brigar pelos títulos. “O Renato é muito bom em passar segurança para os jogadores. Isso pode ser importante, porque o aspecto psicológico pesa. Foi dito para ele desde o começo que o Flamengo quer o Brasileiro.
E agora que os jogadores voltaram, com quase todos à disposição, ele tem elenco para mexer. Pela primeira vez Gabigol, Everton Ribeiro, Isla e Arrascaeta jogaram juntos no Brasileiro”.
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Para Mauro, o jogo desta quarta-feira (21), será mais difícil para Renato e o elenco do Flamengo, em comparação com o confronto com o Bahia. “Na quarta, é um jogo mais difícil porque o Defensa y Justicia é um time muito mais bem treinado do que o Bahia e que vai atacar o Flamengo.
Tem que ter uma estratégia bem inteligente. O Defensa y Justicia não vai jogar fechado e vai sair para o jogo em determinados momentos porque precisa vencer. Será um jogo mais estratégico e a defesa será mais exigida”, comenta por fim.