
Com o jogo de ontem (18), o Flamengo volta a respirar mais aliviado. Contando com uma goleada de 5 a 0 sobre o Bahia; Gabigol, seu artilheiro, fez 3 gols. Mesmo jogando na casa do rival, o Flamengo não se acanhou; na verdade cresceu em cima de seu rival e fez um jogo que não fazia a um bom tempo.
Após o jogo; no Fim de Papo, com os jornalistas Isabela Labate, Mauro Cezar Pereira, Renato Maurício Prado e Rodolfo Rodrigues; teve uma análise sobre o rubro-negro, que em sua maioria recebeu elogio por sua atuação. Também foi citado a mudança visível já do time, mesmo com pouco tempo de Renato no comando.
Uma nova era
“Estou morrendo de saudades do Rogério Ceni, só que não. Vimos um Flamengo hoje como não se via há muito tempo. O Gabigol, que é simplesmente o atacante mais importante do Flamengo, estreou hoje no Brasileirão, na 12ª rodada. Jogando bem, ele faz muita diferença. Ele sozinho teria resolvido o jogo, mas não foi só ele que jogou bem. Todos jogaram. Há muito tempo não via todos jogarem bem assim”, começa Renato.

Para a análise, Renato encontra no carioca um time semelhante ao que encontrou no Grêmio. “Entendo que o Renato encontrou no Flamengo uma situação muito parecida com a do Grêmio em 2016, com um time que tem uma maneira de jogar, mas que vivia uma crise técnica. O caminho para ele é justamente repetir o mesmo comportamento e tentar fazer ajustes”, observa.
Como o Flamengo jogou nessa partida, foi para Rodrigues uma nostalgia de 2019. “O Flamengo amassou o Bahia. Foi superior do começo ao fim e não deu chances. Lembrou realmente atuações da época do Jesus, com um time que busca o gol o tempo todo, sem parar, super bem postado em campo. Para quem achava que o Renato fosse poupar jogadores pensando em Libertadores, colocou o que tinha de melhor em campo. Conseguiu o resultado e tirou na hora certa”, deixa certo.
Para Renato; essas duas vitórias consecutivas já podem serem vistas como uma influência de sua chegada. “Não é coincidência. O Renato Gaúcho vai fazer um feijão com arroz bem temperado, aquela típica comida caseira. É isso que tem que ser feito. Os craques são os jogadores. O técnico não pode atrapalhar. O Ceni queria ser mais importante do que os jogadores, impor ideias que não são coerentes com esse tipo de elenco. O que o Renato fez hoje? Recolocou o Arão como primeiro volante, o Diego como segundo volante no lugar que era do Gerson e o time simplesmente soltou”, pontua.
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Partindo de tudo que se vê agora do Flamengo; Rodrigues acredita que o carioca volta a ser favorito para o título no Brasileirão. “O time como um todo foi muito bem. Não houve invenções. Era o time que se esperava ver. Foi uma atuação de gala. O Flamengo mostra que está super dentro do campeonato. Ainda tem muito jogo, mas o Flamengo tem total condição de chegar perto do Palmeiras e brigar pelo título. Foi uma atuação espetacular”, finaliza.