“De onde vem o dinheiro do Flamengo?”
A pergunta de alguns torcedores rivais “indignados” e até preocupados pelo poderio financeiro do Flamengo nos últimos anos tem sido essa. É a resposta vai muito além de cotas de TV ou uma única via de recebimento de verbas.
O Flamengo que possui maior cota, também possui maior público, maior valor recebido de material esportivo e grandes patrocínios. Como se não bastasse, o clube também possui um programa de sócio torcedor funcional e uma das maiores armas nas últimas janelas: a venda de jogadores.
O Flamengo vendeu nos últimos anos mais de meio bilhão de reais em jogadores da base, valor que impulsiona diretamente no orçamento e na capacidade da equipe de ir ao mercado e se reforçar. Muito do dinheiro rubro-negro vem da base, sem grandes mistérios.
Apenas esse ano o Flamengo ainda tem a receber 3 milhões e meio de euros, cerca de 16 milhões de reais com venda de jogadores. São vendas parceladas com valores a serem depositados em 2020. Assim como tem sido, a maioria dos parcelamentos se dão por venda de jogadores da base, com exceção de Cuellar.
Abaixo uma listagem de quanto entra por cada negociação:
- 1 milhão de euro no dia 27/02 referente a venda de Cuellar;
- 2 milhões de euros no dia 01/07 pela venda de Jean Lucas;
- 500 mil euros no dia 30/09 pela venda de Vizeu.
Esse valor ainda se soma a outros 8,3 milhões de euros que o Flamengo já recebeu, referente as vendas de Léo Duarte e Paquetá. Ou seja, são no total 11,8 milhões de euros ou cerca de R$54 milhões.
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