– Detalhamento da pesquisa
Localidade:
Manaus/AM, entre 20 e 22 de janeiro de 2017
Manaus/AM, entre 20 e 22 de janeiro de 2017
Instituto:
Pesquisa 365
Pesquisa 365
Amostra: 1.050 entrevistados
Margem de erro: 3
p.p
p.p
Está
aberta a temporada 2017 de pesquisas de torcida! E a primeira do ano se deu
numa localidade tão importante quanto, até bem pouco, negligenciada: Manaus,
capital do Amazonas. Após anos sem pesquisas na região norte, o produtivo ano
de 2012 trouxe luz a duas pesquisas elaboradas em terras manauaras e divulgadas
pelo Blog Teoria dos Jogos. Desde então, nada mais foi dito. Até que o
Instituto Pesquisa 365 se juntou ao “clube” frequentado por IPEN e ao GPP –
elaboradores das pesquisas cinco anos atrás – e nos trouxe números
aparentemente confiáveis, com grande semelhança aos verificados anteriormente.
Vamos a eles:
aberta a temporada 2017 de pesquisas de torcida! E a primeira do ano se deu
numa localidade tão importante quanto, até bem pouco, negligenciada: Manaus,
capital do Amazonas. Após anos sem pesquisas na região norte, o produtivo ano
de 2012 trouxe luz a duas pesquisas elaboradas em terras manauaras e divulgadas
pelo Blog Teoria dos Jogos. Desde então, nada mais foi dito. Até que o
Instituto Pesquisa 365 se juntou ao “clube” frequentado por IPEN e ao GPP –
elaboradores das pesquisas cinco anos atrás – e nos trouxe números
aparentemente confiáveis, com grande semelhança aos verificados anteriormente.
Vamos a eles:
Conforme
amplamente sabido, o Flamengo detém a maior torcida de Manaus por larga margem:
39% da população. Mas o Vasco possui uma massa também representativa, atingindo
17,7% do total. A partir de então, torcidas paulistas ditam o jogo em
detrimento dos demais cariocas. O São Paulo aparece com 5,1%, seguido do
Corinthians (4,4%) e do Palmeiras (3,7%). Só então aparecem Botafogo (2,1%) e
Fluminense (1,6%). O Santos fecha o top-8 com 1% das preferências. Números
incrivelmente parecidos com os do estudo GPP/2012.
amplamente sabido, o Flamengo detém a maior torcida de Manaus por larga margem:
39% da população. Mas o Vasco possui uma massa também representativa, atingindo
17,7% do total. A partir de então, torcidas paulistas ditam o jogo em
detrimento dos demais cariocas. O São Paulo aparece com 5,1%, seguido do
Corinthians (4,4%) e do Palmeiras (3,7%). Só então aparecem Botafogo (2,1%) e
Fluminense (1,6%). O Santos fecha o top-8 com 1% das preferências. Números
incrivelmente parecidos com os do estudo GPP/2012.
Quanto
às tabulações específicas:
às tabulações específicas:
Todas
as agremiações crescem em seu universo masculino, onde apenas 9% não possuem
time de futebol (contra 31% das mulheres). Diante dos 43% de homens
flamenguistas, 20% de vascaínos e 7% são paulinos, há apenas uma reversão de
ordenamento: mais palmeirenses (6%) do que corintianos (5%) no coração da
Amazônia – talvez por influência do recente título brasileiro conquistado.
as agremiações crescem em seu universo masculino, onde apenas 9% não possuem
time de futebol (contra 31% das mulheres). Diante dos 43% de homens
flamenguistas, 20% de vascaínos e 7% são paulinos, há apenas uma reversão de
ordenamento: mais palmeirenses (6%) do que corintianos (5%) no coração da
Amazônia – talvez por influência do recente título brasileiro conquistado.
Olhando
para as faixas etárias, extraem-se análises interessantes. Em termos absolutos,
é a torcida do Flamengo a que mais cresce entre jovens: sobe de 34% entre
aqueles com mais de 45 anos para 47% em meio aos jovens de 16 a 24 anos –
ascensão de 13 pontos percentuais. Mas relativamente, os times que mais crescem
são São Paulo e Corinthians, que saem de 1% e 2% para, respectivamente, 5% e
6%. Mais incrível é verificar o boom são paulino na faixa de 25 a 34 anos,
quando atingiram robustos 9% – processo em menor escala também verificado com o
Palmeiras. Subida que não se mostrou sustentável, dada a redução na base de
ambos entre os mais jovens. O Vasco aparenta estabilidade, estacionado entre
17% e 18% em todas as faixas. Botafogo e Fluminense praticamente desaparecem
entre jovens (1% cada), mesmo com o alvinegro detendo a terceira maior torcida
daqueles acima de 45 anos (5%). Nesta faixa, o Flu possuía 4%, significando
que, no passado, de fato as quatro maiores torcidas pertenciam aos quatro grandes
do Rio.
para as faixas etárias, extraem-se análises interessantes. Em termos absolutos,
é a torcida do Flamengo a que mais cresce entre jovens: sobe de 34% entre
aqueles com mais de 45 anos para 47% em meio aos jovens de 16 a 24 anos –
ascensão de 13 pontos percentuais. Mas relativamente, os times que mais crescem
são São Paulo e Corinthians, que saem de 1% e 2% para, respectivamente, 5% e
6%. Mais incrível é verificar o boom são paulino na faixa de 25 a 34 anos,
quando atingiram robustos 9% – processo em menor escala também verificado com o
Palmeiras. Subida que não se mostrou sustentável, dada a redução na base de
ambos entre os mais jovens. O Vasco aparenta estabilidade, estacionado entre
17% e 18% em todas as faixas. Botafogo e Fluminense praticamente desaparecem
entre jovens (1% cada), mesmo com o alvinegro detendo a terceira maior torcida
daqueles acima de 45 anos (5%). Nesta faixa, o Flu possuía 4%, significando
que, no passado, de fato as quatro maiores torcidas pertenciam aos quatro grandes
do Rio.
Por
escolaridade, a torcida do Flamengo diminui à medida com que avançam os anos de
estudo: sai de 41% daqueles com ensino fundamental para 36% dos que concluíram
o ensino superior. Processo oposto acontece com o Vasco, que cresce de 15% para
22% e equilibra a balança em ambientes universitários. Mas São Paulo e
Corinthians também sobem, com ambos saindo de 3% para 7% nesta comparação.
escolaridade, a torcida do Flamengo diminui à medida com que avançam os anos de
estudo: sai de 41% daqueles com ensino fundamental para 36% dos que concluíram
o ensino superior. Processo oposto acontece com o Vasco, que cresce de 15% para
22% e equilibra a balança em ambientes universitários. Mas São Paulo e
Corinthians também sobem, com ambos saindo de 3% para 7% nesta comparação.
Infelizmente,
além de não contemplar recortes superiores nas faixas etárias (que vão apenas
até os 45 anos), a pesquisa pisa na bola ao não contemplar a imprescindível
análise sob a ótica da renda, substituída por uma descartável análise das
torcidas segundo suas religiões.
além de não contemplar recortes superiores nas faixas etárias (que vão apenas
até os 45 anos), a pesquisa pisa na bola ao não contemplar a imprescindível
análise sob a ótica da renda, substituída por uma descartável análise das
torcidas segundo suas religiões.
Um
grande abraço e saudações!
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da coluna: [email protected]
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