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Gabigol minimiza a pressão no clube, porém admite se incomodar na reserva

Gabigol ficou um longo tempo sem dar entrevistas coletivas. Porém na manhã desta sexta, o atacante mudou o “protocolo” recente e decidiu conversar com os jornalistas em meio a maior pressão dos últimos meses no clube. A sete pontos do líder São Paulo e com atuações fracas no Brasileirão, o Flamengo acumula três partidas sem vencer. A torcida protestou nos últimos dias. Principalmente após a matéria do jornal O Globo sobre possíveis “panelinhas” no elenco.

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Gabigol respondeu aos jornalistas sobre a pressão por resultados:

“Pressão vai ter. É Flamengo. Mas quem não gosta de pressão? Às vezes eu joguei em times que jogavam para empatar. No Flamengo você quer vencer todos os jogos, e isso é a melhor coisa. O Rogério (Ceni) sabe disso e sabe lidar muito bem com isso. O que temos que fazer? Vencer os jogos, simples assim. E quem sabe lá na última rodada a gente se sagra campeão”, disse o atacante.

Gabigol riu e negou os boatos de problemas internos no clube entre os jogadores. Apesar disso, afirmou se sentir incomodado sim, com a reserva. Na última partida uma cena estranha aconteceu, com Gabigol no banco sem seus trajes de jogo. A situação levantou questionamentos sobre seu relacionamento com Ceni, por exemplo.

“Muito. Não quero estar no banco. Ninguém quer. Ou você acha que o Pedro quando estava (no banco) ficava feliz? Ou que o Michael quando não entra fica feliz. Na Europa é normal isso acontecer, de o jogador não usar a camisa no banco. Fiquei sem a chuteira pois tive uma lesão grave no tornozelo e incomoda um pouco. Não tem nenhum problema com isso. Vão falar pois dá ibope. Creio eu que independentemente de como eu ficasse, iria sair matéria.”

Fala sobre ser reserva e possíveis panelas no elenco

Gabigol ainda completou, falando mais sobre ter ficado no banco e sobre as “panelas” do elenco.

“Eu sou muito espontâneo e sou de coração, tanto para o bom quanto para o ruim. Mas não. Eu estava no banco e não gosto. Quero sempre ajudar. Mas respeito meus companheiros e quem entrou. Muita gente falou muita besteira, principalmente de eu não estar com a camisa de jogo. Mas contra o Fortaleza eu também não estava, entrei e fiz o gol. Eu sei que quando eles falam essas coisas eles ganham ibope, então é normal repararem em tudo. Se estivesse sorrindo estava feliz no banco, se estivesse triste, estava incomodado no banco (risos). Não gosto de falar muito sobre isso, mas já que perguntaram, está aí a resposta.”

“(Risada) Outra coisa que acho que nem deveria ser perguntado. Não existe isso. Claro que em um grupo de 20, 27, 30, não sei, mais aqui no CT que tem, sei lá, 50, 60 pessoas trabalhando diariamente, ter afinidade com uma pessoa é normal. Mas aqui dentro do clube, que praticamente são os mesmos jogadores que ganharam em 2019 não tinha panela e quando perde tem (risos). É uma loucura muito grande que está sendo criada. Mas dá ibope, é o Flamengo, tem jogadores grandes envolvidos, é normal que falem, mas não existe. Acho que do grupo que foi campeão não estão dois, três… Dois? Então não tem porque ter panela. Isso não existe e é realmente muito engraçado (risos).”

O Flamengo entra em campo nesta segunda, diante do Goiás. O rubro-negro terá na rodada o resultados dos jogos de seus adversários diretos pelo título. Assim, poderá talvez, aproveitar algo nela.

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