Globo
Esporte – Contratado como estrela pela diretoria, Paolo Guerrero talvez não
esperasse que seu início no Flamengo fosse tão promissor. Com média de um gol
por jogo, ele conquistou os rubro-negros e tem tudo aumentar esse sentimento,
que já ganhou até letra de funk. Mesmo com toda euforia, o atacante mostrou
maturidade durante coletiva na tarde desta quinta-feira, no Rio, e acabou
surpreendido quando perguntado se poderia ser chamado de novo Imperador, como
chegou a publicar o jornal peruano El Bocón dois dias após sua estreia.
um grande jogador, vi pelo Inter (de Milão) da Itália… Uma pena que não
esteja jogando agora, mas na verdade me estranha um jornal do Peru falar isso –
limitou-se.
de passar um bom tempo em São Paulo, quando atuava pelo Corinthians, Guerrero
tenta se adaptar ao Rio de Janeiro e conta com a ajuda dos companheiros nos
treinos e também na concentração. Tímido, segundo ele mesmo se intitula,
reconhece que o entrosamento rápido não é seu forte.
do campo, acho que sou uma pessoa tímida, demoro muito a me entrosar, porque
sou um pouco inseguro. Demoro um pouco a entrar no grupo, mas meus companheiros
estão facilitando, estou podendo participar das conversas, e eles estão me
ajudando. Tenho bom contato com todos, já sei o nome de todos.
facilitar as coisas, a música acaba se tornando uma boa ferramenta na hora da
comunicação. Fã de pagode e sertanejo, o peruano agora está se acostumando com
o funk carioca, principalmente após receber de presente o hit “Acabou o
caô! O Guerrero chegou! O Guerrero chegou!”.
uma música (funk) nova para mim, gosto do ritmo. Mas também gosto de sertanejo,
de pagode. Eu não sou um tipo fã, mas gosto quando meus companheiros estão
ouvindo nas concentrações, no bus (ônibus).