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Mesmo com a goleada em cima dos Emirados Árabes, Jardine não mascara a instabilidade da Seleção Olímpica

A vitória da seleção olímpica sobre os Emirados Árabes Unidos, nesta quinta-feira (15), em Novi Sad, na Sérvia, é um bom exemplo. Quem só vê o placar final: 5 a 2 a favor da equipe de André Jardine, pode pensar que o Brasil não tem muitos problemas para vencer o espanhol comandado pela equipe trabalhadora de Denis Silva.

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Todavai, apesar de tantos grandes nomes, a equipe ainda sofre com desempenho oscilante e falta de concentração no mesmo jogo. Embora este jogo dê a impressão de que a equipe olímpica está pronta para as Olimpíadas de Tóquio, é claro que a equipe ainda precisa se ajustar. Pelo menos para este escritor.

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Foto: CBF

Escolhas de Jardine

O André Jardine aposta no mesmo 4-3-3 / 3-2-5 que eu e você vimos no último jogo da seleção sub-23. Embora os veteranos Daniel Alves e Gabriel Menino e o goleiro Santos se revezassem se fortalecendo entre lateral-direito e meio-campista, o time pressionou os Emirados Árabes Unidos e e tentando ocupar o campo de ataque.

Mesmo Antony e Guilherme Arana dessem bastante amplitude às jogadas de ataque e Claudinho se mostrasse bastante presente na criação, faltava um pouco de profundidade e capricho e refinamento nas finalizações a gol.

Vale lembrar que a opção de André Jardine por Paulinho e Antony, são pontas que jogavam com os “pés invertidos” pelos lados do campo, acabou embolando demais o jogo por dentro. Como consequência, Matheus Cunha demorou para se livrar da marcação adversária e aparecer como opção de passe na frente.

Embora chegasse com muita gente no ataque, a Seleção Olímpica pecava pela falta de capricho no último passe e, principalmente, nas conclusões a gol. Antony e Paulinho embolavam o jogo pelo meio e não conseguiam acionar Matheus Cunha no comando de ataque.

Mesmo com a goleada em cima dos Emirados Árabes, Jardine não mascara a instabilidade da Seleção Olímpica