Mesmo com a goleada em cima dos Emirados Árabes, Jardine não mascara a instabilidade da Seleção Olímpica
- By: Fernanda Sobral
- • 16.07.2021
- Atualizado em 16.07.2021
A vitória da seleção olímpica sobre os Emirados Árabes Unidos, nesta quinta-feira (15), em Novi Sad, na Sérvia, é um bom exemplo. Quem só vê o placar final: 5 a 2 a favor da equipe de André Jardine, pode pensar que o Brasil não tem muitos problemas para vencer o espanhol comandado pela equipe trabalhadora de Denis Silva.
Todavai, apesar de tantos grandes nomes, a equipe ainda sofre com desempenho oscilante e falta de concentração no mesmo jogo. Embora este jogo dê a impressão de que a equipe olímpica está pronta para as Olimpíadas de Tóquio, é claro que a equipe ainda precisa se ajustar. Pelo menos para este escritor.

Escolhas de Jardine
O André Jardine aposta no mesmo 4-3-3 / 3-2-5 que eu e você vimos no último jogo da seleção sub-23. Embora os veteranos Daniel Alves e Gabriel Menino e o goleiro Santos se revezassem se fortalecendo entre lateral-direito e meio-campista, o time pressionou os Emirados Árabes Unidos e e tentando ocupar o campo de ataque.
Mesmo Antony e Guilherme Arana dessem bastante amplitude às jogadas de ataque e Claudinho se mostrasse bastante presente na criação, faltava um pouco de profundidade e capricho e refinamento nas finalizações a gol.
- Filipe Luis anota GOLAÇO em treino do Flamengo; assista
- Matheus Cunha bateu roupa no 2 gol de Marrocos, sorte que foi anulado
- EMOCIONANTE: Discurso absurdo de Bruno Henrique antes da vitória do Flamengo sobre o Botafogo
- Sampaoli manda recado a Gabigol após vitória do Flamengo
- Craque: Bruno Henrique manda recado ao Botafogo após comemoração
Vale lembrar que a opção de André Jardine por Paulinho e Antony, são pontas que jogavam com os “pés invertidos” pelos lados do campo, acabou embolando demais o jogo por dentro. Como consequência, Matheus Cunha demorou para se livrar da marcação adversária e aparecer como opção de passe na frente.
Embora chegasse com muita gente no ataque, a Seleção Olímpica pecava pela falta de capricho no último passe e, principalmente, nas conclusões a gol. Antony e Paulinho embolavam o jogo pelo meio e não conseguiam acionar Matheus Cunha no comando de ataque.