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Torcida do Flamengo – Foto: Divulgação |
RODRIGO
MATTOS: A Odebrecht escolheu revender da concessão do Maracanã ao consórcio
CSM/GL Events/Amsterdam Arena com parceria com o Flamengo. A princípio,
preteriu o grupo Largadère. Mas ainda faltam vários passos para o grupo que tem
o clube rubro-negro assumir o estádio: cumprir todas as exigências do governo e
chegar a um acordo em todos os termos.
A
Odebrecht está negociando com os dois consórcios desde novembro de 2016. Ao
mesmo tempo, os grupos tentam atender exigências do governo do Estado do Rio.
Essa fase da revenda da concessão visa garantir que todas as obrigações do
edital de licitação serão cumpridas pelo grupo vencedor. Isso inclui
manutenção, obras, e pagamento de outorga ao governo.
Odebrecht está negociando com os dois consórcios desde novembro de 2016. Ao
mesmo tempo, os grupos tentam atender exigências do governo do Estado do Rio.
Essa fase da revenda da concessão visa garantir que todas as obrigações do
edital de licitação serão cumpridas pelo grupo vencedor. Isso inclui
manutenção, obras, e pagamento de outorga ao governo.
Houve
reuniões entre os consórcios e a comissão do Estado do RJ para o tema nesta
terça e quarta para explicar o que faltava. A GL Events entregou o restante da
documentação ainda nesta quarta, e a Largadère deve fazer o mesmo até
sexta-feira. O governo deve responder se atenderam as condições até a próxima
semana.
reuniões entre os consórcios e a comissão do Estado do RJ para o tema nesta
terça e quarta para explicar o que faltava. A GL Events entregou o restante da
documentação ainda nesta quarta, e a Largadère deve fazer o mesmo até
sexta-feira. O governo deve responder se atenderam as condições até a próxima
semana.
Aí a
escolha vai para as mãos da Odebrecht. A construtora já adiantou um acordo com
a CSM/GL Events e Amsterdam Arena para um pagamento entre R$ 50 milhões e R$ 60
milhões pela transferência da concessão. A maior parte do capital será da GL,
empresa francesa que já administra a Arena da Barra e o Riocentro. Partes envolvidas no negócio, no entanto,
dizem que ainda faltam muitos pontos para fechar o negócio.
escolha vai para as mãos da Odebrecht. A construtora já adiantou um acordo com
a CSM/GL Events e Amsterdam Arena para um pagamento entre R$ 50 milhões e R$ 60
milhões pela transferência da concessão. A maior parte do capital será da GL,
empresa francesa que já administra a Arena da Barra e o Riocentro. Partes envolvidas no negócio, no entanto,
dizem que ainda faltam muitos pontos para fechar o negócio.
Mas há
grande avanço nas conversas. Tanto que o presidente do Flamengo, Eduardo
Bandeira de Mello, previu um desfecho próximo para o imbróglio do estádio,
embora não dê uma data.
grande avanço nas conversas. Tanto que o presidente do Flamengo, Eduardo
Bandeira de Mello, previu um desfecho próximo para o imbróglio do estádio,
embora não dê uma data.
O
valor pago pelo novo consórcio representa menos de um terço do prejuízo da
Odebrecht na concessão do Maracanã que chegou a R$ 173 milhões. Mas a
empreiteira lucrou bastante com a realização da obra que custou R$ 1,2 bilhão.
valor pago pelo novo consórcio representa menos de um terço do prejuízo da
Odebrecht na concessão do Maracanã que chegou a R$ 173 milhões. Mas a
empreiteira lucrou bastante com a realização da obra que custou R$ 1,2 bilhão.
Se o
governo der aval ao negócio, a Odebrecht e a CSM/GL terão de fazer uma
auditoria completa do Maracanã, o que inclui condições do estádio e contas da
concessionária. Por exemplo, terá de se saber as condições da cobertura do
estádio, maior preocupação de engenheiros e partes envolvidas no negócio. Além
disso, terá de se apurar as dívidas da empresa. Por isso, não dá para
determinar os termos do acordo.
governo der aval ao negócio, a Odebrecht e a CSM/GL terão de fazer uma
auditoria completa do Maracanã, o que inclui condições do estádio e contas da
concessionária. Por exemplo, terá de se saber as condições da cobertura do
estádio, maior preocupação de engenheiros e partes envolvidas no negócio. Além
disso, terá de se apurar as dívidas da empresa. Por isso, não dá para
determinar os termos do acordo.
Em
caso de negócio fechado, a diretoria do Flamengo pretende assumir
provisoriamente o estádio junto com seus parceiros neste período para começar a
recuperá-los para jogos.
caso de negócio fechado, a diretoria do Flamengo pretende assumir
provisoriamente o estádio junto com seus parceiros neste período para começar a
recuperá-los para jogos.
O
modelo de gestão do consórcio que deve assumir o Maracanã está traçado em suas
linhas gerais, embora sejam necessários muitos ajustes. Quem entra com maior
capital e faz a administração do estádio é a GL Events, empresa de maior
poderio financeiro. A empresa francesa poderia explorar os shows e eventos no
estádio. A CSM ficaria com a parte de hospitalidade.
modelo de gestão do consórcio que deve assumir o Maracanã está traçado em suas
linhas gerais, embora sejam necessários muitos ajustes. Quem entra com maior
capital e faz a administração do estádio é a GL Events, empresa de maior
poderio financeiro. A empresa francesa poderia explorar os shows e eventos no
estádio. A CSM ficaria com a parte de hospitalidade.
Neste
modelo, o Flamengo terá independência para realizar seus jogos e fazer a gestão
do estádio nos dias de jogos. É o modelo almejado pelo clube há bastante tempo.
O Fluminense pretende se manter com o acordo atual: não paga custos, fica com a
bilheteria e abre mão de camarotes e exploração do estádio.
modelo, o Flamengo terá independência para realizar seus jogos e fazer a gestão
do estádio nos dias de jogos. É o modelo almejado pelo clube há bastante tempo.
O Fluminense pretende se manter com o acordo atual: não paga custos, fica com a
bilheteria e abre mão de camarotes e exploração do estádio.
A
grande questão é como resolver os altos custos de manutenção do Maracanã – em
torno de R$ 50 milhões por ano – e possivelmente a outorga a ser paga ao
governo – R$ 5 milhões. Neste caso, a GL Events é quem tem o maior capital. Mas
a diretoria rubro-negra sabe que terá de arcar com parte desses custos. Ainda
não está definido como isso ocorrerá se o negócio for concretizado.
grande questão é como resolver os altos custos de manutenção do Maracanã – em
torno de R$ 50 milhões por ano – e possivelmente a outorga a ser paga ao
governo – R$ 5 milhões. Neste caso, a GL Events é quem tem o maior capital. Mas
a diretoria rubro-negra sabe que terá de arcar com parte desses custos. Ainda
não está definido como isso ocorrerá se o negócio for concretizado.