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Foto: ARMANDO PAIVA/AGIF |
ESTADÃO:
A Delegacia de Homicídios da Capital
(DH) abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte de Diego Silva
dos Santos, de 28 anos, depois do clássico entre o Botafogo contra o Flamengo,
no domingo, 12, no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, na zona norte do Rio de
Janeiro. A Polícia Civil informou que vai analisar câmeras ao redor do estádio.
Outras sete pessoas também ficaram feridas em decorrências de tiros e
agressões. Uma ainda está internada em estado grave, no Hospital Salgado Filho.
realizada a perícia no local e iniciou-se um amplo trabalho de investigação
visando apurar detalhadamente as circunstância do crime e sua autoria”,
informou, em nota, a assessoria da Polícia Civil.
disseram que o rapaz foi baleado por homens que passaram em um carro e atiraram
contra os torcedores.
policiais
O Botafogo havia pedido o adiamento da partida por temer a falta de
segurança na área externa do estádio, em decorrência dos bloqueios feitos por
mulheres de PMs no Estado nas portas dos batalhões.
número de policiais militares no entorno do estádio foi menor do que o
deslocado para os jogos do Botafogo contra os times do Macaé e do Nova Iguaçu.
Neste domingo, foram 48 agentes lotados no 3º Batalhão de Polícia Militar
(Méier), responsável pela função.
para o jogo do Botafogo contra o Macaé, ocorrido no dia 4 de fevereiro, foram colocados
55 policiais e mais dez homens da cavalaria. Por sua vez, contra o Nova Iguaçu,
no dia 28 de janeiro, foram 60. As informações estão em planilhas publicadas no
site da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).
contrapartida, a segurança prevista para dentro do estádio no clássico foi
maior. O número de policiais do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios
(Gepe), responsável pela função, foi de 170 policiais, enquanto nos outros
jogos foi de 69 e 80, respectivamente. Não foram registrados confrontos
violentos dentro do estádio.