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Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados |
RODRIGO
MATTOS: Desde a criação do Profut, os clubes brasileiros estão em dia com o
pagamento das parcelas de suas dívidas e já destinaram mais de R$ 100 milhões
ao governo federal. A informação é do presidente da Apfut, Luiz André
Figueiredo Mello, que deu palestra na CBF nesta semana. Ao contrário dos
anteriores, esse programa prevê punições esportivas até com rebaixamento desde
que a confederação inclua no regulamento.
clubes das principais séries do Brasileiro, A e B, são 31 incluídos no Profut
para parcelamento de suas dívidas. E essas agremiações representam 90% do
débito total das entidades esportiva. A dívida total soma R$ 6,4 bilhões.
fiscalização frente a esses clubes (Séries A e B) será mais próxima porque
queremos que o programa seja um sucesso”, contou Figueiredo.
”Sempre me
perguntam: se Corinthians e Flamengo não cumprirem, você vai aplicar a lei?
Vou. Mas rezo para que cumpram.”
a lei significa excluir o clube do programa de refinanciamento. Neste caso, o
governo federal poderia cobrar de uma vez todo o passivo daquela agremiação. E
a CBF afirma que, se o clube não estiver com a dívida regularizada a partir de
2018, será rebaixado no Brasileiro. Isso tem que ser incluído no regulamento do
Brasileiro.
outras regras financeiras que os clubes têm que seguir, algumas ainda passíveis
de regulamentação. Por exemplo, times são proibidos de antecipar mais de 30%
das receitas da próxima gestão. Mas ainda não foram estabelecidos os critérios
do que é antecipar receita. Há outros pontos em aberto como o valor mínimo
exigido para o futebol feminino.
monitorar os pagamentos dos clubes em todos os órgãos, a Apfut deve estabelecer
uma parceria com os organismos para monitorar esses times.
”Queremos verificar
o passado e o presidente. Não adianta pagar o para trás e deixar de pagar
imposto agora”, completou o presidente da Apfut.
conversas com clubes, Figueiredo disse que notado uma mudança de atitude como
no caso de um diretor financeiro dizer que não assina documentos que possam
descumprir a lei. Mas, ao mesmo tempo, ainda recebe perguntas com desconfiança
questionando se ele de fato vai cumprir a lei.