Na
última sexta-feira (27), a FIFA dominou os noticiários por não considerar a
Copa Intercontinental (jogo disputado entre os campeões da Libertadores da
América e Copa dos Campeões da Europa/Champions League) um título mundial.
última sexta-feira (27), a FIFA dominou os noticiários por não considerar a
Copa Intercontinental (jogo disputado entre os campeões da Libertadores da
América e Copa dos Campeões da Europa/Champions League) um título mundial.
Para a
principal entidade do futebol, o primeiro clube a conquistar o planeta foi o
Corinthians, na competição disputada no Brasil em 2000. A decisão revoltou
muita gente, principalmente os clubes que levantaram a taça em décadas
anteriores. Mas você não precisa torcer para Santos, Grêmio, Flamengo ou São
Paulo (dentre os brasileiros que conquistaram a taça) para reprovar e
questionar a atitude da FIFA.
principal entidade do futebol, o primeiro clube a conquistar o planeta foi o
Corinthians, na competição disputada no Brasil em 2000. A decisão revoltou
muita gente, principalmente os clubes que levantaram a taça em décadas
anteriores. Mas você não precisa torcer para Santos, Grêmio, Flamengo ou São
Paulo (dentre os brasileiros que conquistaram a taça) para reprovar e
questionar a atitude da FIFA.
Sedenta
para gritar o seu poder, a entidade, que não era a principal organizadora da
Copa Intercontinental, só considera ‘oficial’ os torneios chancelados por ela.
Ou seja: é uma opinião tão egocêntrica e política quanto a decisão de aumentar
o número de participantes da Copa do Mundo para 48 seleções a partir de 2028.
para gritar o seu poder, a entidade, que não era a principal organizadora da
Copa Intercontinental, só considera ‘oficial’ os torneios chancelados por ela.
Ou seja: é uma opinião tão egocêntrica e política quanto a decisão de aumentar
o número de participantes da Copa do Mundo para 48 seleções a partir de 2028.
O
Mundial de Clubes da FIFA mostra disputas cada vez mais acirradas ao longo dos
últimos anos. Equipes da Ásia ou África representam, hoje, uma ameaça muito
maior para os sul-americanos do que no passado. De fato, a disputa é mais
‘planetária’ do que nunca. E isso é muito bom.
Mundial de Clubes da FIFA mostra disputas cada vez mais acirradas ao longo dos
últimos anos. Equipes da Ásia ou África representam, hoje, uma ameaça muito
maior para os sul-americanos do que no passado. De fato, a disputa é mais
‘planetária’ do que nunca. E isso é muito bom.
Mas
quando o assunto é nível técnico, a história mostra que a ‘descartada’
Intercontinental (por aqui quase sempre chamada também como Mundial de Clubes)
era bem melhor. Era uma época na qual os principais jogadores sul-americanos
não estavam em peso do outro lado do oceano. Um torneio consistente e
tradicional, que deu, aos amantes do esporte, duelos históricos entre o Santos
de Pelé e o Benfica de Eusébio; Real Madrid de Di Stéfano contra o Peñarol de
Alberto Spencer, além de partidas espetaculares do Flamengo de Zico, Grêmio de
Renato, São Paulo de Telê… a lista é tão grande quanto espetacular.
quando o assunto é nível técnico, a história mostra que a ‘descartada’
Intercontinental (por aqui quase sempre chamada também como Mundial de Clubes)
era bem melhor. Era uma época na qual os principais jogadores sul-americanos
não estavam em peso do outro lado do oceano. Um torneio consistente e
tradicional, que deu, aos amantes do esporte, duelos históricos entre o Santos
de Pelé e o Benfica de Eusébio; Real Madrid de Di Stéfano contra o Peñarol de
Alberto Spencer, além de partidas espetaculares do Flamengo de Zico, Grêmio de
Renato, São Paulo de Telê… a lista é tão grande quanto espetacular.
Desconsiderar
o torneio antigo é rasgar páginas douradas da história do esporte que a FIFA
diz cuidar. E não dá para cuidar de algo tão tradicional sem respeitar o seu
passado. Mas quem pode exigir respeito quando o assunto é uma entidade cuja
imagem está absolutamente manchada por escândalos de corrupção? Torcedores e
jogadores que levantaram a Intercontinental sabem muito bem o valor que teve
aquele troféu, assim como o Palmeiras na Copa Rio de 1951.
o torneio antigo é rasgar páginas douradas da história do esporte que a FIFA
diz cuidar. E não dá para cuidar de algo tão tradicional sem respeitar o seu
passado. Mas quem pode exigir respeito quando o assunto é uma entidade cuja
imagem está absolutamente manchada por escândalos de corrupção? Torcedores e
jogadores que levantaram a Intercontinental sabem muito bem o valor que teve
aquele troféu, assim como o Palmeiras na Copa Rio de 1951.
Portanto,
quem gosta de consumir o conhecimento do chamado ‘Esporte Bretão’ sempre vai
saber que a Intercontinental é, sim, um título mundial. Não vai ser uma
canetada de quem não entende bulhufas de futebol que vai mudar isso.
quem gosta de consumir o conhecimento do chamado ‘Esporte Bretão’ sempre vai
saber que a Intercontinental é, sim, um título mundial. Não vai ser uma
canetada de quem não entende bulhufas de futebol que vai mudar isso.