Começo
com um pedido de desculpas pela pobre rima do título, mas tornou-se inevitável.
A cada final de semana, somos empanturrados com declarações de técnicos,
jogadores e, ocasionalmente, dirigentes de clubes, além dos catedráticos a
terem uma opinião formada sobre tudo. Neste festival de observações há um
profissional que sempre tem algo interessante a dizer: o técnico Levir Culpi.
No último sábado não foi diferente. Durante a entrevista coletiva após a
vitória do Atlético, o Levir ressaltou que o técnico precisa treinar o jogador,
o cartola e o torcedor. Ele não deixa de ter razão.
com um pedido de desculpas pela pobre rima do título, mas tornou-se inevitável.
A cada final de semana, somos empanturrados com declarações de técnicos,
jogadores e, ocasionalmente, dirigentes de clubes, além dos catedráticos a
terem uma opinião formada sobre tudo. Neste festival de observações há um
profissional que sempre tem algo interessante a dizer: o técnico Levir Culpi.
No último sábado não foi diferente. Durante a entrevista coletiva após a
vitória do Atlético, o Levir ressaltou que o técnico precisa treinar o jogador,
o cartola e o torcedor. Ele não deixa de ter razão.
No
exato instante em que a chegada de técnicos vindos do exterior para dirigir
clubes no Brasil seria muito bem recebida, o Levir mostra o quanto esta
atividade aqui no Brasil tem mais obstáculos do que trechos livres. E o quanto
para quem vier do estrangeiro será difícil se adaptar a um meio que trafega na
Ponte Aérea Euforia-Depressão. Discordo de muitos pontos de vista da maioria
dos técnicos em atividade no Brasil. Mas reconheço que a insegurança quanto ao
tempo de permanência no cargo os leva a agirem mais ou menos da mesma maneira.
Em vantagem congestionam o meio de campo e reforçam a defesa; em desvantagem
reforçam o ataque e pedem mais bolas cruzadas sobre a área. Reconheço que é
difícil sair desta equação, mas o Levir mostra uma serenidade e aponta o dedo para
o ferimento com precisão de cirurgião. É o responsável por um dos times mais
bem montados dentro do Campeonato Brasileiro. Tal e qual são o Corinthians, o
Palmeiras, o Sport, o Grêmio, a Chapecoense e o Fluminense.
exato instante em que a chegada de técnicos vindos do exterior para dirigir
clubes no Brasil seria muito bem recebida, o Levir mostra o quanto esta
atividade aqui no Brasil tem mais obstáculos do que trechos livres. E o quanto
para quem vier do estrangeiro será difícil se adaptar a um meio que trafega na
Ponte Aérea Euforia-Depressão. Discordo de muitos pontos de vista da maioria
dos técnicos em atividade no Brasil. Mas reconheço que a insegurança quanto ao
tempo de permanência no cargo os leva a agirem mais ou menos da mesma maneira.
Em vantagem congestionam o meio de campo e reforçam a defesa; em desvantagem
reforçam o ataque e pedem mais bolas cruzadas sobre a área. Reconheço que é
difícil sair desta equação, mas o Levir mostra uma serenidade e aponta o dedo para
o ferimento com precisão de cirurgião. É o responsável por um dos times mais
bem montados dentro do Campeonato Brasileiro. Tal e qual são o Corinthians, o
Palmeiras, o Sport, o Grêmio, a Chapecoense e o Fluminense.
Não
execro os técnicos brasileiros por vê-los como uma peça de uma engrenagem que
está emperrada e precisando de lubrificação. Difícil ser ousado, corajoso e
inovador, quando se tem um mercado em que duas derrotas podem determinar a
demissão do sujeito. Peguem o exemplo do Cristóvão Borges, do Flamengo. Saiu do
inferno para um paraíso temporário. Duas pancadas o colocarão novamente na
berlinda. E não podemos deixar uma parte da mídia de fora deste assunto. Como
temos muitos catedráticos que só analisam o futebol pela ótica do resultado, o
bestial de hoje pode ser a besta de amanhã.
execro os técnicos brasileiros por vê-los como uma peça de uma engrenagem que
está emperrada e precisando de lubrificação. Difícil ser ousado, corajoso e
inovador, quando se tem um mercado em que duas derrotas podem determinar a
demissão do sujeito. Peguem o exemplo do Cristóvão Borges, do Flamengo. Saiu do
inferno para um paraíso temporário. Duas pancadas o colocarão novamente na
berlinda. E não podemos deixar uma parte da mídia de fora deste assunto. Como
temos muitos catedráticos que só analisam o futebol pela ótica do resultado, o
bestial de hoje pode ser a besta de amanhã.
Guerrero
Os
elogios ao seu desempenho com a camisa do Flamengo, o clube de maior torcida do
Brasil, não surpreendem. Afinal quem olha o futebol nacionalmente sabe que o
Guerrero do Flamengo tem sido o mesmo do Corinthians. Nada melhor e nem pior.
Tratar o futebol apresentado pelo atacante peruano com a camisa do Flamengo
como grande novidade mostra um certo desconhecimento pelo que fez o mesmo
Guerrero com a camisa do Corinthians, o segundo clube de maior torcida do país.
elogios ao seu desempenho com a camisa do Flamengo, o clube de maior torcida do
Brasil, não surpreendem. Afinal quem olha o futebol nacionalmente sabe que o
Guerrero do Flamengo tem sido o mesmo do Corinthians. Nada melhor e nem pior.
Tratar o futebol apresentado pelo atacante peruano com a camisa do Flamengo
como grande novidade mostra um certo desconhecimento pelo que fez o mesmo
Guerrero com a camisa do Corinthians, o segundo clube de maior torcida do país.
Arbitragem
Sempre
ponderado, o Enderson Moreira tem toda a razão nos comentários sobre o
desempenho do trio de arbitragem na partida entre Chapecoense e Fluminense. A
manhã dos homens que um dia vestiam apenas preto em Santa Catarina foi tétrica.
ponderado, o Enderson Moreira tem toda a razão nos comentários sobre o
desempenho do trio de arbitragem na partida entre Chapecoense e Fluminense. A
manhã dos homens que um dia vestiam apenas preto em Santa Catarina foi tétrica.