O Flamengo tem 16 casos de covid confirmados dentro de seu plantel, fato que não parece significar muito para a CBF. Isso sem contar membros da diretoria e da comissão técnica, se isso for feito os casos chegam a marca de 30. Diante de um cenário de total insegurança e com um vírus totalmente disseminado, o Flamengo (e qualquer pessoa sã) achou melhor que a partida não acontecesse. Porém o pedido foi negado, tanto no STJD quanto pela CBF.

Em entrevista ao Fox Sports, o vice-presidente do Flamengo, Rodrigo Dunshee, comentou sobre a decisão de manter a partida.

“A CBF tem que proteger os clubes e os jogadores do Brasil e eles não estão fazendo isso. Eles estão errados ao ignorar os nossos laudos médicos que exigem nossa quarentena. Está faltando sensibilidade em um momento de surto. Protocolos podem ter situações delicadas como aconteceu em uma viagem de oito dias. A gente aprendeu que não dá para fazer esse tipo de viagem.”

O dirigente rubro-negro também destacou a falta de responsabilidade das entidades em manter a partida.

“É uma irresponsabilidade colocar funcionários do Flamengo que participaram dessa viagem com outros que não participaram antes desse prazo, incluindo quem vai participar da partida e nossos atletas da base. Entendemos que a CBF se apegou ao regulamento e não aos laudos médicos, que determinam que não haja essa partida porque são necessários cinco dias para os testes negativos serem realmente negativos. (…) Isso pode passar para os jogadores do Palmeiras e eles vão testar negativo até o jogo seguinte e podem passar para outro time. Então, existe uma determinação médica. A CBF está ignorando a quarentena do Flamengo. Nosso caso é diferente.”

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