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Tag: Departamento médico

Rodrigo Caio sente joelho e vira dúvida na seleção e no Flamengo

A Confederação Brasileira de Futebol comunicou na tarde desta segunda-feira que o Rodrigo Caio sentiu desconforto no joelho direito, iniciando processo de tratamento. O jogador passa a ser, dessa forma, dúvida para atuar pela seleção e até pelo Flamengo, em suas próximas partidas.

Não é de hoje que as lesões tem sido um fator complicador na temporada de Rodrigo Caio, o jogador não consegue emplacar sequência de jogos com a camisa rubro negra. Em 2020, o jogador também teve lesão jogando pela seleção.

O Flamengo conta com Rodrigo Caio para partida diante do Coritiba, pela Copa do Brasil, na próxima quinta. Sua recuperação nos próximos dias será fundamental para determinar se terá ou não condições de jogo.

Levando em consideração a sequência de falhas defensivas do Flamengo, principalmente individuais das opções de zaga, seria fundamental para a comissão técnica que Rodrigo Caio conseguisse longa sequência em campo, sem lesões. Porém, essa realidade parece distante, fato que pode acelerar a busca do Flamengo por zagueiros no mercado.

O números de Rodrigo Caio são até aqui, assustadores. O jogador esteve ausente em 10 das 17 partidas que o Flamengo fez na temporada. E se existisse qualquer possibilidade de Arão voltar ao meio de campo, esse cenário passaria muito pela melhora de Rodrigo Caio em relação a essas lesões.

A temporada será longa, e ainda o fato “Copa América” complicará ainda mais o Flamengo. Durante um mês a competição desfalcará o rubro negro sendo que a temporada nacional não irá parar. Ter todos bem fisicamente seria crucial para ter o menor impacto possível em campo.

Rogério Ceni tem também o Noga no elenco, garoto da base que ainda não teve chances em 2021.

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Flamengo faz investimento milionário em equipamento de recuperação de jogadores

Nos últimos anos o Flamengo não tem investido apenas na formação de um elenco competitivo. O rubro negro vai além, e tem a cada dia se destacado mais pela estrutura montada no CT Ninho do Urubu, hoje um dos mais modernos do país, e que segue se “reforçando”.

O Flamengo está perto de finalizar a compra de mais duas câmaras hiperbáricas, passando a ter quatro modelos do equipamento que custa nada mais, nada menos, que 300 mil reais. O investimento total então ultrapassa a marca de 1 milhão. O equipamento é visto hoje como essencial ao clube, principalmente com uma temporada tão complicada e de vários jogos emparelhados.

A câmera hiperbárica consegue proporcionar os jogadores uma grande diferença no processo de regeneração pós-jogo. Portanto, tem impacto direto na recuperação física dos atletas.

“Temos tido um resultado muito bom, tanto que estamos fazendo um adendo no contrato e vamos adquirir mais duas câmaras, para que possamos ter mais agilidade e mais atletas poderem fazer ao mesmo tempo. Não só para tratar lesão, mas para melhorar recuperação pós-treino e, consequentemente, prevenir”, explicou o médico Márcio Tannure.

As câmeras já são usadas por clubes europeus há algum tempo, porém o Flamengo foi o primeiro no Brasil a adquirir esses produtos. Hoje com duas, a tendência é que a quantidade seja dobrada. Outros clubes como Corinthians e Cuiabá também começam a se movimentar para contratar os equipamentos.

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“Hoje em dia temos utilizado nos jogadores que estão lesionados e de maneira individualizada para quem vem sentindo mais, que já tinham experiência, como Diego e Filipe Luis. Estamos deixando como opcional. Quando tivermos mais câmaras, queremos colocar como rotina de recovery pós-jogo”, comentou Tannure.

Mas afinal, como é o funcionamento do equipamento?

A ideia do Flamengo dobrando a quantidade de equipamentos é de melhorar a dinâmica de seu uso. Ajudando assim, na recuperação dos jogadores tanto nos pós-jogos quanto nos treinamentos. A câmara consegue aumentar a concentração de oxigênio em 30%, e esse fator aumenta não apenas a regeneração mas também no tratamento de lesões.

“Quando a gente faz atividade física, temos um débito de oxigênio. Preciso levar oxigênio para recuperar meu tecido muscular. Por isso que consome energia. As pessoas, quanto maior o débito de oxigênio, mais energia gastam para recuperar.”

“(Com a câmara), eu consigo ofertar mais oxigênio e consigo recuperação mais rápida. Junto a isso, em lesões, preciso que esteja vascularizado, preciso que chegue sangue, para que chegue oxigênio através do sangue. Assim, consigo ofertar mais oxigênio e melhor reparo tecidual”, explicou Tannure

O Flamengo também pensa, no futuro, em adquirir câmaras hipobáricas, porém leas ainda não são prioridade. Enquanto a câmera hiperbárica ajuda a tratar e prevenir lesões, além de acelerar a recuperação física, a hipobárica seria usada apenas em casos onde os jogadores precisariam ser preparados para jogar na altitude.

“A gente sempre vem buscando tudo que tem de possibilidade. Quando foi feito o CT, do qual eu participei diretamente do projeto, a gente tentou desenhar uma câmara hipobárica para simular treino na altitude. É algo que estou tentando conseguir na próxima aquisição”, disse Tannure.

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Departamento Médico do Fla volta a ficar inflado e preocupa

Durante partida diante da LDU na última terça-feira, o Flamengo acabou contabilizando mais dois desfalques. No intervalor da partida, Diego Alves sentiu problema físico e sequer voltou para o segundo tempo.

Renê, que entrou no segundo tempo no lugar de Filipe Luís, também sentiu lesão muscular em corrida no final do jogo. Assim, o time tem mais dois jogadores no departamento médico, e começa a preocupar.

Gerson e Rodrigo Caio já são desfalques certos do time, ambos devem voltar em alguns dias. Porém, ainda não há uma previsão certa para dar em relação aos dois jogadores.

Ao menos João Gomes e Bruno Viana, dois dos reservas do elenco, entraram bem na equipe e fizeram grande partida diante da LDU. Já Hugo Souza entrou sem confiança na terça, e preocupou.

Sem Renê, as opções de elenco para Ceni diminuem, aliás, muito provavelmente o jogador seria titular diante do Volta Redonda, no sábado. Agora, sem ele, Ramon ou outro jogador poderá ganhar chances. Afinal, Filipe Luís precisa ser poupado.

No ano passado algo parecido aconteceu, com o calendário corrido pela pandemia e vários casos de covid, o departamento médico se viu várias vezes em situação de cobrança. Após conseguir virar o ano sem lesões, a recuperação apressada parece cobrar a conta.

“Não tenho a menor dúvida: não só a Covid, mas outros fatores vêm contribuindo para isso [lesões]. Vale lembrar que o Flamengo é o time que mais jogou no ano, porque teve uma Recopa e uma Supercopa. É um ano completamente atípico. Dessas lesões, Rodrigo Caio se lesionou na seleção. Pedro se lesionou na seleção. Arrascaeta se lesionou na seleção. Gabriel teve uma entorse no tornozelo, uma lesão traumática. Infelizmente a gente tem que responder por algo que a gente não controla”, disse Tannure, ainda em 2020.

Thiago Maia segue processo de recuperação

Thiago Maia teve uma lesão muito séria e por isso precisaria ficar oito meses no departamento médico. Com cinco meses já passados, Thiago responde bem ao tratamento de recuperação, e deverá em Agosto voltar a treinar com o elenco.

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Com ajuda da tecnologia, índices físicos melhoram no Flamengo

Mesmo curta, a passagem de Domenec pelo Flamengo ainda segue sendo polêmica. Internamente, as diferenças de rotina e filosofia entre Rogério e o antigo comandante chamam a atenção. Pois em um mês, a comissão de Ceni com o departamento médico do clube apresenta grande evolução. Enquanto mesmo com mais tempo, o mesmo não aconteceu com a comissão de Dome. Além disso, a melhora entre os números dos treinadores também se destaca.

Nos últimos dias, segundo o Departamento de Saúde e Alta Performance do clube, integrado ao departamento médico, os treinos de Rogério comprovam evolução, principalmente física, em comparação aos treinos do antigo comandante.

A equipe médica do clube acompanha até onde os jogadores conseguem fazer determinados movimentos em campo. Assim, ficou percebida uma diferença estrondosa em números como o “sprint” e as distâncias de alta intensidade. Com Rogério Ceni, o aumento foi de 100% nos “sprints” e 50% nas distância de alta intensidade, em relação aos números apresentados na época de Dome.

Além disso, segundo o repórter Venê Casagrande, os jogadores percorrem cerca de 6km nos treinos atuais.

A boa integração e relacionamento entre a comissão técnica de Rogério e a médica é importante para bons resultados. Pois Márcio Tannure foi o responsável por tomar a frente do processo de transição entre as comissões. Assim, o dialogo e bom entendimento entre Danilo Augusto (preparador permanente do clube) e Roberto Oliveira (preparador da comissão de Rogério) são pontos essenciais para a busca da melhor metodologia de trabalho.

Foi graças a esses trabalhos em conjunto, que a decisão de realizar reequilíbrio muscular em Gabigol e Bruno Henrique foi tomada. Curiosamente, de fato, após o reequilíbrio, ambos voltaram a jogar bem pelo Flamengo.

Aumento da intensidade em campo

Logo que Rogério chegou ao Flamengo, avisou que voltaria ao estilo 2019. Porém, mesmo com a filosofia de jogo sendo seguida, algo parecia não encaixar. Pois simplesmente os jogadores não conseguiam manter a intensidade de outros tempos durante muito tempo em campo. Dessa maneira, ficou de certo ponto provado que a parte física precisava de maior cuidado. Em outras palavras, a preparação física dos jogadores era problema chave. E justificava a temporada ruim do clube até então.

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Um Fla inconstante na defesa e ataque, o que esperar do futuro?

Rogério Ceni chegou ao Flamengo após passagem turbulenta de Domenec Torrent no comando. Uma das principais necessidades do Flamengo para o restante da temporada era e ainda é numa melhor estrutura de defesa, mais sólida e confiável. Porém, desde que Rogério chegou a coisa ainda não engrenou e o Flamengo sofreu gol todos os jogos com ele no comando.

Falta tempo

Pode parecer clichê, mas de fato, é impossível fugir desse contexto, falta tempo para Rogério. Ele pega um Flamengo desfigurado e tem logo de cara dois jogos de Libertadores e dois de brasileirão em sequência. O tempo para treinar é quase zero e as coisas não saem como esperado.

Escolhas “erradas” no sistema defensivo

Apesar da falta de tempo ser um problema totalmente real para Rogério, a torcida questiona algumas escolhas no sistema defensivo que dificultam ainda mais uma melhora. Ramon que se destacou muito quando entrou, simplesmente não teve mais chances. Para a torcida, o jovem consegue ser bom defensivamente e também no apoio, diferentemente de Renê. Já na zaga, a insistência em Léo Pereira e Gustavo Henrique chamam a atenção negativamente. Ambos colecionam falhas e pegam as vagas de Natan e Noga, que também entraram bem quando tiveram chances.

Possível escolha por “cascudos” em início de trabalho

Rogério pode se justificar das críticas por talvez ter escolhido os jogadores mais experientes para jogar em um momento mais complicado, sem tempo para treinos. Nesse caso, jogadores mais velhos tendem a compreender mais rapidamente movimentos de defesa que os jovens. Mas o fato que se vê em campo é que as coisas não vão tão bem assim. Até porque, a dupla Léo Pereira e Gustavo Henrique é jovem.

Semana livre, cobranças tendem a aumentar

Finalmente Rogério teve chance de ter tempo e treinar o time. Naturalmente se espera mais, uma equipe compacta e confiável na defesa. Movimentos ofensivos também precisam ser treinados, mas o principal ponto segue sendo a defesa. É inevitável dizer que Rogério será mais questionado a partir dessa semana, diante do Rancing, caso evoluções não sejam vistas em campo. Mesmo que ainda não seja em condições totalmente ideais, Rogério teve mais tempo, e ao menos alguma evolução será cobrada. A começar pelas escolhas de jogadores.

Melhor defesa pelo Fortaleza

Não é possível dizer que Rogério não sabe armar um sistema defensivo. Pelo menos não pelo que ele conseguiu desenvolver no Fortaleza, um clube de orçamento reduzido, jogadores limitados e que mesmo assim apresentava futebol ofensivo e ainda sim conseguia ser a equipe menos vazada do Brasileirão até o momento de sua saída. Rogério sabe como fazer, soube com jogadores menos qualificados, porque não no Flamengo?

Tudo isso conta positivamente para ele e para a torcida acreditar em dias melhores.

Mas para isso, um possível “adversário”: os problemas físicos

O Flamengo vive uma sequência de problemas físicos e médicos em seus jogadores que faz com que profissionais destes departamentos sejam questionados. Afinal, o que acontece dentro do clube? Matéria recentemente publicada pelo “O Dia” denunciou que escolhas em ambos os departamentos em 2020 foram feitas a partir de amizades ou por movimentos políticos. Tudo isso respinga na confiabilidade de quem lá está para gerir a parte física e médica do clube, tão elogiada em 2019.

Logo após a entrevista de Tannure na sexta, o Flamengo comunicou “desbalanceamento físico em Gabigol” e novo problema físico com Diego Ribas. Diego e Gabigol não são jogadores com histórico de lesões tão frequente assim, mas em 2020 tudo tem sido diferente. É a terceira vez consecutiva que Gabigol precisa de atenção do departamento médico.

A pergunta que fica é: Até que ponto esses problemas físicos estão prejudicando o rendimento do time em campo?

São muitas perguntas para Rogério e os jogadores buscarem respostas, mas elas precisam vir a partir de terça, diante do Racing pela Libertadores. O Flamengo precisa de uma vitória simples ou o empate de 0 a 0. Já pra o Racing, um empate de mais de dois gols para cada lado ou vitória simples, garante sua classificação. 1 a 1 leva aos pênaltis.

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