Campo do Engenhão se despede da Copa América 2021, após muitas críticas
Após de sete partidas, finalmente o Engenhão vai encerrar sua participação na Copa América 2021 na noite de ontem (05), com Brasil x Peru. Uma passagem marcada por protestos de todos os lados por causa do péssimo estado em que se encontra o gramado do estádio.
Só um reflexo da vergonha que é essa competição no Brasil, em meio à pandemia. O primeiro a criticar foi ninguém menos que o grande Lionel Messi. O mesmo, acostumado a jogar na Europa, veio para o Brasil e foi obrigado a atuar na várzea.
O técnico da Argentina, Lionel Scaloni, foi outro que chamou o gramado de “lamentável”. Depois, foi a vez de Neymar. Se referiu ao gramado como “belo” e comparou o local a um terreno destroçado. E o técnico Tite até cansou de reclamar do estádio e pedir a transferência das partidas do Brasil.

Brasil na pior
Contudo, isso é só mais um, dos muitos problemas dessa Copa América 2021. O Brasil tinha média de mortes maior do que o país vizinho quando o torneio foi transferido para o país. Sem contar da vacinação lenta e atrasada.
Não adianta dizer que já estávamos recebendo jogos de Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores, Sul-Americana e Eliminatórias. Nenhum deles deveria estar acontecendo. Todavia, para o governo, organizar um megaevento era mais importante do que combater a pandemia.
Eram 462 mil óbitos quando Jair Bolsonaro confirmou a competição no Brasil e se vangloriou disso. Hoje, são 525 mil. Os números diários estão caindo, mas ainda são 1,6 mil brasileiros, em média, que morrem todos os dias pelo novo corona vírus.
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Ao mesmo tempo, vamos descobrindo como as vidas dos nossos pais e avôs foram negociadas por US$ 1. Não é só o caos da saúde que preocupa. O impacto da pandemia no mercado de trabalho fez a desigualdade social alcançar nível recorde no país segundo estudo da FGV.