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Tag: Finanças

Vice-presidente de finanças fala sobre desafios na pandemia e explica estratégia no Flamengo

A pandemia complicou a vida de muitas pessoas economicamente, algo inevitável e que aconteceu em todo o mundo. Do pontos de vista esportivo, os clubes sempre muito dependentes de seu torcedor, sentiram demais os impactos do momento, o Flamengo não fugiu dessa realidade.

Com um orçamento menor que o de tempos anteriores, o Flamengo foi mais tímido no mercado de contratações no início do ano, contratando apenas Bruno Viana, e por empréstimo. O cenário se manteve o mesmo agora no meio do ano. Mesmo com a venda de Gérson por valores elevados, o Flamengo trouxe apenas Andreas Pereira e Kenedy, ambos por empréstimo. Existe também a possibilidade de David Luiz vestir a camisa do Flamengo, mas este também viria sem maiores investimentos iniciais, já que está livre de contrato.

Em entrevista ao canal do Venê Casagrande, o vice-presidente de finanças do Flamengo, Rodrigo Tostes, comentou a situação da equipe e a economia do clube nestes tempos complicados.

Traçamos vários cenários e estamos em um muito bom. Quando aconteceu a pandemia, nos reunimos no Comitê de crise, não sabíamos o que ia acontecer, entramos no choque de tentar segurar investimentos e reduzir despesas para equacionar, pois não sabíamos o horizonte que vinha. E foi muito pior do que a gente imaginava. A gente veio mudando de acordo com o cenário e trabalhando para aumentar receitas, intensificamos esse trabalho de aumentar receita para tentar compensar a linha de bilheteria, comentou o dirigente, que finalizou:

Hoje, o marketing supera receitas anteriores com o Mercado Livre, por exemplo. E outros patrocinadores. A gente não pode olhar a curto prazo, não adianta investir X por três ou quatro jogos. Com contratos de longo prazo, podemos nos comprometer a longo prazo. Essa mudança de acelerar o time todo de marketing, foi importante

O Flamengo perdeu alguns patrocinadores durante a pandemia, mas conseguiu substituir todos eles, e hoje a equipe tem, junto do Palmeiras, o maior aporte econômico em patrocínio.

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Apesar da insistência de parte da imprensa, não se compara trabalhos de Flamengo e Atlético-MG

O Atlético-MG tem movimentado o mercado de contratações recentemente com grandes nomes, a equipe do galo é vista hoje como a mais forte do país, ao lado do Flamengo, porém um aspecto deste novo momento do Atlético-MG chama a atenção: a insistência de alguns jornalistas em colocar o feito atleticano como mesmo modelo de negócio do Flamengo, o que é um erro.

Não vamos entrar no mérito de dizer se algo tem ou não mais méritos, ou se é certo ou errado, vamos apenas apresentar os fatos como são. O Flamengo como todos já sabem, passou por um processo de auditoria com uma das maiores empresas de economia do mundo, em 2013. Naquele momento, a equipe contabilizou uma dívida de pouco mais de 750 milhões de reais, consideravelmente acima da esperada pela diretoria recém chegada no clube.

Diante do cenário de caos financeiro, o Flamengo não viu outra possibilidade a não ser se sujeitar a uma “humilhação”, ao menos para os rivais era motivo de chacota a equipe dispensar Vagner Love por não ter dinheiro para comprar seus direitos, ou Dorival Júnior, por simplesmente não ter condições de arcar com os salários acordados pela diretoria anterior. Imagem muito simbólica da desorganização total no clube foi a de Paulo Victor sendo levado em um carrinho de levar cimento, após se contundir no CT.

O Flamengo entendeu sua situação, cortou gastos e contou com a compreensão do torcedor e ajuda, para virar o jogo financeiro, e virou. Mas foi apenas em 2019 que o time teve, de fato, condições plenas de ir ao mercado e buscar nomes mais caros, com compras negociadas. Antes disso o Flamengo vivia no mercado à procura de jogadores livres de contrato ou do futebol sul americano, em busca de uma revelação.

Portanto, foram ao menos 3 anos de times muito fracos, outros três apostando em jogadores livres de contrato ou do futebol sul-americano, com algumas exceções, como Vitinho.

O processo do Atlético-MG não se compara simplesmente porque a equipe tem hoje um aporte econômico que não é gerado de fato pelo clube. E novamente, isso não é para tirar méritos de ninguém, mas é para destacar a diferença. O Atlético-MG não “cortou da carne”, não deixou de contratar por anos para diminuir dívidas e depois voltar ao mercado. Aliás, ainda hoje tem dívida de mais de um bilhão, e um problema com seu mecenas poderia complicar por décadas a situação do clube.

O Atlético-MG tem tamanho suficiente para passar por uma virada financeira igual a do Flamengo, em mais tempo, mas tem. Porém o molde feito hoje é diferente, e que jamais pode ser usado como base para os outros clubes do futebol nacional.

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Situação financeira de rivais justifica cautela do Flamengo no mercado

Muito se questiona sobre a postura da diretoria do Flamengo na janela de transferências em 2021. Os ânimos dos torcedores estão até certo ponto calmos, e isso se dá aos títulos recentes, em outro cenário o torcedor provavelmente estaria furioso pelo corte de gastos em 2021.

Porém o futebol mudou, e mudou há mais de 20 anos, mesmo que alguns clubes tenham demorado para perceber, como foi nosso caso. Mas espante-se, existem clubes que até os dias de hoje não perceberam como o futebol mudou, e pagam a conta disso.

Recentemente, o jornalista Rodrigo Capelo fez uma análise clube a clube e os dados são impressionantes. Grandes clubes como Vasco, Botafogo, Cruzeiro, Santos e Corinthians possuem dívidas que são dadas como impagáveis pelo jornalista, ao menos com as condições atuais. E isso reforça o ponto de vista da diretoria do Flamengo em 2021, mais acanhada.

O torcedor já deve ter percebido que para o Flamengo chegar ao patamar que chegou nos últimos anos, precisou “cortar da carne” em momentos de crise, precisou lutar para não ser rebaixado, precisou passar por brincadeiras por não ter carrinho para levar jogadores no CT, precisou acompanhar a total falta de estrutura do time, que mudou.

O futebol é igual as contas de casa, não tem mistério, e quando se gasta mais do que tem, a conta chega, e você não tem como pagar ela, precisando pagar taxas, multas, tendo dinheiro penhorado, e assim vai, um buraco sem fundo. Dentro do futebol, isso implica em anos de ou até décadas de sofrimento em campo. Sofrimento esse que o Flamengo passou por apenas 5 anos, até organizar sua casa. E valeu muito a pena.

A temporada em meio a pandemia e a falta de bilheteria justifica a saída de Gerson e a busca mais acanhada por reforços. São com essas atitudes pouco populistas e corretas dentro da realidade, que fazem o Flamengo ser o que é hoje. E precisamos acima de qualquer coisa, ter paciência.

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Valores fechados: Fla passa a ter camisa mais valiosa do país

O Flamengo anunciou recentemente uma sequência de novos patrocinadores. Na última segunda foi a vez da ABC da Construção fechar acordo e ser anunciada no Fla.

Com o novo acerto, fechado para ocupar os calções, o Flamengo passa a ter a camisa mais valiosa do país, ultrapassando o Palmeiras, que junto da Crefisa e do acordo com material esportivo, consegue cerca de 110 milhões de reais.

O Fla com o acerto terá algo acima de 130 milhões de reais em patrocínios. Ou seja, a camisa mais valiosa de maneira isolada.

É de se destacar o desempenho do marketing do Fla, tão criticado em outros momentos. Mesmo vivendo em um contesto de pandemia, o departamento conseguiu entregar acordos interessantes e algumas conversas com a Amazon, que poderá render bons frutos no futuro.

Confira abaixo os valores em patrocínios que o Fla irá receber:

Adidas (Material): R$ 38 milhões
Banco BRB (Master): R$ 32 milhões
Mercado Livre (Costas): R$ 30 milhões
SportsBet IO (Detalhes): R$ 11,5 milhões
Havan (Mangas): R$ 10 milhões
ABC (Calção): R$ 5,6 milhões
TIM (Detalhes): R$ 4 milhões
Moss (Meiões): R$ 3,5 milhões

Relatório financeiro do Fla aponta para maior necessidade de entrada

Mesmo com valores em patrocínios tão interessante, o Flamengo ainda precisa de maior entrada de valores para fechar o ano no azul.

O cenário de pandemia trouxe inúmeras dificuldades ao clube, com quedas milionárias em bilheteria e sócio torcedor. Portanto, a venda de um titular do time já era algo considerado provável pela direção.

Gerson parece ser esse jogador, não por vontade da direção, e sim pela proposta altíssima vinda da Europa. Com os valores propostos pelo Olympique, o Fla teria condições de fechar suas contas e ainda buscar outro atleta no mercado para a posição.

Thiago Maia se recupera de lesão, voltando no final de Agosto. Porém mesmo assim o jogador é visto com um perfil mais marcador que Gerson.

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Patrocínios do Flamengo fará o clube embolsar uma fortuna em 2021

O cenário causado pela pandemia acabou atrapalhando os planos de todas as pessoas. O Brasil, bem como todos os países do mundo, passam por situações que requer adaptação e busca de melhores soluções. Enquanto a ciência busca formas de minimizar, ao menos, esse mal. A vacina ao poucos chega e o cenário deve voltar a melhorar. Hoje, os patrocínios do Flamengo são fundamentais para manter um time forte e competitivo.

Porém, enquanto isso, o Flamengo também precisa se adaptar neste contexto. O clube estipula grande perda econômica nos últimos meses pela falta de torcida nos estádios ou até nas ruas, adquirindo os produtos do clube. Por isso, a busca por patrocínios no Flamengo se transformou em algo ainda mais importante.

O orçamento de 2021 estancara a dificuldade. Até pelo fato do Flamengo ter investido pesado em seu time, entre 2019 e 2020. No orçamento de 2021, os patrocínios do Flamengo gerarão algo em torno de R$ 148 milhões. Uma meta considerada alta por muitos, mas que a direção entende como possível.

Patrocínios do Flamengo

Hoje o Flamengo está em negociações com três empresas, o calção já está quase acertado, mas ainda tem espaço em parte das costas e manga do uniforme.

Gustavo Oliveira, responsável pelo Marketing no clube, comentou sobre o objetivo do Flamengo em patrocínios:

“Se não está igual a Crefisa vai chegar muito próximo quando vendermos as costas e a manga. Ou vai ficar quase igual ou pouco menor. Será muito próximo do que paga. Não é um modelo comparável. Mais uma semana posso estar divulgando o patrocinador de calção, uma empresa tradicional, mas nova no mercado. Estamos detalhando coisas de contrato, tem processo de compliance da empresa. É uma empresa que não está no mercado de futebol do Brasil.”

Ele ainda confirmou o nome de uma das empresas em negociação.

“Costas e manga estamos com três propostas andando. Uma é a Itapemirim que já foi divulgada. Mas não está quase fechado como falaram. As outras não estão frias, mas não estão quentes. Estamos entendo o processo de negociação. Duas empresas estão mais próximas”

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Flamengo ultrapassa 1 bilhão de reais em pagamento de dívidas

Desde a reestruturação financeira do Flamengo, a partir de 2013, o clube passou a viver um momento muito diferente do que tinha para si durante muitos anos. A equipe abriu mão de jogadores, de uma equipe competitiva, e partiu para algo que inicialmente parecia muito abaixo do que o clube merecia.

Porém, o torcedor abraçou a causa, entendeu a situação econômica do Flamengo e apoiou.

O resultado de tudo isso foi incrível como podemos constatar hoje. Porém antes dos títulos vieram temporadas de aperto, próximo da zona de rebaixamento, times muito limitados e zoações de rivais do Rio e de gora do Rio.

Aos poucos o clube pagou suas dívidas e começou, gradativamente, a investir mais no futebol. O início da virada econômica se deu na histórica contratação de Guerrero. Não que o peruano tenha jogado muito pelo Flamengo, e sim pela mensagem que era passada ao mercado.

Tivemos que escutar de alguns jornalistas clubistas e que não acompanhavam o trabalho no clube, que Guerrero provavelmente entraria na justiça logo depois de assinar, por conta de salários atrasados. Pois bem, isso nunca aconteceu, muito pelo contrário, após Guerrero o Flamengo contratou muitos outros craques.

Todo esse trabalho de reestruturação começou em 2013, com Eduardo Bandeira de Mello e dirigentes ligados a atual gestão, de Rodolfo Landim.

E o ano de 2020 marcou um momento importante, o Flamengo ultrapassou a marca de 1 bilhão de reais em pagamento de dívidas.

Confira o histórico de pagamento de dívidas

2013: R$ 136 milhões – Gestão de Eduardo Bandeira
2014: R$ 141 milhões – Gestão de Eduardo Bandeira
2015: R$ 149 milhões – Gestão de Eduardo Bandeira
2016: R$ 200 milhões – Gestão de Eduardo Bandeira
2017: R$ 143 milhões – Gestão de Eduardo Bandeira
2018: R$ 107 milhões – Gestão de Eduardo Bandeira
2019: R$ 117 milhões – Gestão de Rodolfo Landim
2020: R$ 67 milhões  – Gestão de Rodolfo Landim

Assim, o Flamengo soma R$1 bilhão e 60 milhões em dívidas pagas em pouco mais de sete anos.

O clube segue como favorito a todos os títulos do futebol brasileiro, não por qualquer ajuda, como com outros clubes, mas pelo seu trabalho.

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Flamengo anuncia novo patrocínio para o futebol

Na tarde desta segunda-feira o Flamengo anunciou o seu mais novo patrocinador para o futebol. Luís Felipe Adaime, CEO da empresa Moss, anunciou em suas redes sociais um acordo que irá render três milhões de reais ao clube até dezembro de 2021.

O acordo vem na hora certa, afinal após a saída de um patrocinador nos últimos dias, o departamento de marketing se viu cobrado pela torcida. A Moss é uma empresa de crédito em carbono zero, ela tem atuação no ramo de criptomoedas.

O Flamengo deverá também nos próximos dias anunciar seu novo patrocinador nos calções. Apenas questões burocráticas impedem o anúncio oficial do acerto.

Assim, o rubro-negro terá a Moss em seus meiões e o novo patrocinador nos calções. Cabe ao marketing buscar patrocínios para três posições da camisa, as mangas, costas e shorts.

Diante de um cenário de pandemia, conseguir fechar patrocínios em bons valores se torna mais difícil. Porém, será fundamental para o clube consegui-los, justamente por não ter maiores fontes de renda. Apenas como estimativa, o clube espera deixar de ganhar cerca de 100 milhões de reais sem os torcedores no estádio.

Baixa receita impacta no futebol

Não é a toa que o Flamengo decidiu fazer uma janela de transferências muito mais acanhada em relação a tempos anteriores. Apenas com a contratação de Bruno Viana, por empréstimo, o Flamengo decidiu investir na força que o atual elenco já possui. Além disso, precisa fazer caixa com vendas.

O vice de finanças do Flamengo foi entrevistado hoje pelo Globo Esporte.com para o blog do Rodrigo Capelo. Segundo o dirigente o clube precisa arrecadar cerca de 90 milhões de reais em vendas de jogadores ainda. Ou seja, é hora de apertar os cintos.

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Flamengo perderá patrocínio milionário; valor é de R$ 5 milhões

Segundo o jornalista Lauro Jardim, o Flamengo irá perder um patrocínio milionário para a temporada 2021. A empresa no caso é a MRV, ela aparece nas costas do uniforme rubro negro e rende aos cofres do clube, R$5 milhões. O contrato na verdade termina no fim deste ano, e a MRV sinalizou que não pretende renovar. Assim, a partir de Janeiro, o Flamengo terá o espaço vazio para negociar com outro patrocinador.

Recentemente o Flamengo fechou patrocínio master com o Banco de Brasília, em um negócio que rende aos cofres rubro negros, cerca de R$35 milhões por temporada. Sem contar as chamadas “variáveis” no contrato, que aumentam esse valor. A quantia aumentada, como o próprio nome diz, depende de variáveis, não sendo exata.

A busca por patrocinadores no Flamengo não tem sido uma tarefa tão complicada. Em grande foco nos últimos anos pela disputa de títulos e com um time recheado de jogadores conhecidos, os patrocinadores em geral possuem vontade de estampar suas marcas. Porém, o ano menos “vencedor” em 2020, somada a crise pós-pandemia e o fato dos estádios ainda estarem vazios, poderá pesar negativamente para o Flamengo buscar, pelo menos por agora, um patrocinador substituto a MRV.

Orçamento do Flamengo

Recentemente, o Flamengo divulgou seu orçamento para 2021 com valores “ousados”. Embora se trace meta de quase 1 bilhão de reais, o que se receberá de fato, pode ficar bem abaixo disso. Principalmente se considerarmos os “palpites” da direção em relação a próxima temporada. Afinal, a diretoria colocou que o time irá no mínimo, chegar as semis da Copa do Brasil e da Libertadores. Fizeram a mesma projeção nesta temporada, mas como sabemos, isso não aconteceu.

Além disso, a diretoria traçou 164 milhões de reais em venda de jogadores. O valor é mais do que o dobro projetado para 2020. Assim, houveram questionamentos vindos da oposição com relação aos números. O fato, é que para se cumprir o orçamento, o Flamengo terá que vender uma joia da base a bom preço. Ou quem sabe vários jogadores do elenco profissional.

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Nicola fala sobre a situação financeira do Flamengo e diz que é necessário vender jogadores

O jornalista Jorge Nicola falou na tarde de hoje na ESPN sobre a situação econômica do Flamengo. Na análise de Nicola, o Flamengo precisará correr para vender jogadores, se quiser cumprir com seus vencimentos. Ou seja, vendas serão necessárias nos próximos dias. Embora recentemente tenha contratado Pedro por altos valores e renovado com Diego Alves, no mês de Janeiro, o rubro negro terá parcelas pesadas de contratações de 2019 e 2020 para quitar. Assim, é provável que Lincoln seja o primeiro negociado, seguido de algum outro atleta. No entanto, para venda, boas propostas precisam chegar.

Lincoln até teve recentemente sondagem de cerca de R$20 milhões de um clube do Chipre. Porém as negociações não saíram do papel. Existe a expectativa de que outras propostas em moldes parecidos surjam para o jogador. Porém, ainda seria necessária outra venda. Resta para a diretoria do Flamengo esperar por uma boa proposta, de preferência em um jogador que hoje não é considerado importante. Vitinho, Michael, Léo Pereira ou algum outro atleta da base poderiam ser essa válvula econômica para o início do próximo ano.

Orçamento do clube não desmente fala do jornalista

Jorge Nicola tem base para afirmar sobre as finanças do Flamengo. Afinal, o próprio clube deixou esses pontos claros em seu orçamento. Se em 2020, o orçamento previa R$80 milhões em vendas de jogadores, em 2021 prevê R$164 milhões. Ou seja, mais que o dobro da temporada anterior.

Diante dos fatos, não há o que argumentar. O Flamengo precisará negociar jogadores. E como já explicado, isso não significa perder nomes importantes do elenco ou alguma peça chave. Significa apenas, vender atletas por bons valores a fim de trazer fluxo de caixa.

Necessidade de ir ao mercado também para comprar

O departamento de futebol do Flamengo precisará ser criativo na temporada de 2021. Afinal, com uma receita curta em contratações e maior necessidade de vendas, ainda assim a carência em determinados setores do elenco persiste. A lateral direita e a zaga são os pontos mais questionados. Mas após a lesão de Thiago Maia, a posição de volante passou também a ter poucas opções. Com Everton Ribeiro e Arrascaeta convocados frequentemente, o meio de campo também poderá ter uma contratação como “soma de elenco”.

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Flamengo depende de classificação hoje para amenizar prejuízos

O Flamengo entra em campo diante do Racing daqui a pouco pela Libertadores. A partida começa às 21h30 e será transmitida pelos canais SBT e Fox Sports. Para os torcedores, à primeira vista, a partida de hoje significa a classificação às quartas de final da competição mais importante das américas. Só que para o Flamengo, significa muito mais.

O rubro negro foi eliminado precocemente da Copa do Brasil, pelo menos pelo que foi projetado pela diretoria em seu balanço anual. O Flamengo contava com a classificação do clube ao menos para as semis da competição, classificação essa que não veio, e com ela, a diminuição do valor obtido pelo clube em premiações. Dessa forma, o Flamengo já tem um “déficit” daquilo que imaginava economicamente na temporada.

A tendência é que o Flamengo busque opções “dentro de casa”, como com a venda de jogadores de base que não serão aproveitados. A diretoria acredita ser possível equacionar o prejuízo, mas a preocupação gira em torno também da Libertadores.

No orçamento traçado para 2020, a diretoria também traçou como meta mínima a classificação para as semis da competição. Ou seja, uma eliminação nas oitavas teria grande impacto nas finanças, causando problemas não apenas em possíveis vendas de jovens, mas também no elenco profissional.

Dessa forma, Rogério e seus comandados possuem uma grande responsabilidade em campo. Defendendo o time atual campeão e ao mesmo tempo, de certa forma, defendendo as finanças.

Vale lembrar que para cumprir a meta mínima traçada pela direção, o Flamengo terá que eliminar o Racing hoje e passar por Boca ou Internacional nas quartas.

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Flamengo tem estratégia e pode faturar R$ 726 milhões em 2020

Rodrigo Tostes assumiu a pasta que antes era de Wallim Vasconcellos. A meta do novo vice presidente do Flamengo já está traçada e tem seus desafios. Tostes deve aumentar a receita do Flamengo.

O grande “problema” disso tudo é a necessidade de existir comunicação direta e fluída com as outras pastas do clube. O marketing, a comunicação e a relação com sócio torcedor são exemplos de pastas importantes e que precisam se comunicar.

Apesar de parecer simples, essa questão pode não ser tão tranquila assim. Afinal, Wallim saiu justamente por se sentir isolado na pasta, além de decisões tomadas que iam contra o que ele propunha.

Tostes seguirá morando nos EUA

Inicialmente Tostes seguirá morando nos EUA, sua estadia será até dezembro. Sua ausência não preocupa os dirigentes do Flamengo, já que quem vive o dia a dia do clube é Márcio Garotti, desde 2017. Tostes deverá vir até o Rio em várias ocasiões nesse meio tempo.

Outro nome importante na comunicação no clube é o de Reinaldo Belotti, o CEO da gestão. Ele faz a “ponte” entre as pastas.

Profissionalização de pastas

O caminho para aumento de receitas não é tão nebuloso. Basta olhar de maneira mais profissional a determinadas pastas do clube, como o marketing e a comunicação. É impensável por exemplo que o Flamengo no momento que vive, jogando um Mundial e tendo (na época) um zagueiro espanhol no elenco simplesmente abandonasse suas redes sociais em espanhol e inglês, como o fez.

Há mais de um ano essas mídias não são atualizadas, e isso gera renda, receita. É justamente nesses pontos que o VP de finanças terá que interagir com o de outras pastas.

A expectativa para 2020

A expectativa de receita do Flamengo para 2020 é de R$726 milhões. Valor inferior ao que foi em 2019, fato que se explica pelos valores que entraram de vendas de jogadores, como Cuellar, Léo Duarte e Paquetá.

No ano passado o Flamengo vendeu incríveis R$300 milhões. Esse ano o orçamento de vendas é de R$80 milhões, porém com a saída de Reinier o valor deve ultrapassar essa marca.

O Flamengo precisa expandir suas receitas em outras pastas. Encontrar “soluções” diversas para alavancar as finanças, esse será o desafio de Tostes a partir de agora.

 

Dinheiro no bolso: Flamengo fatura valor milionário em prêmios

O ano apenas começou, ainda estamos no mês de fevereiro. Porém isso não impediu o Flamengo de empilhar taças em 2020. Até aqui o rubro-negro disputou 3 competições e venceu as três. A equipe comandada por Jorge Jesus parece destinada a vencer, mesmo em situações adversas como a que se apresentou ontem.

Toda essa gana e expressividade dentro de campo acaba refletindo na condição financeira fora dele.  Com três títulos em 10 dias o Flamengo faturou pouco mais de 10 milhões de reais em premiações. Com a Supercopa do Brasil o Flamengo embolsou cerca de 5 milhões de reais. A Taça Guanabara praticamente não tem peso, tendo garantido apenas 500 mil reais pelo título. Já a Recopa rendeu 5,1 milhões de reais. Assim, o Flamengo conseguiu 10,6 milhões de reais nas três conquistas.

As cifras poderiam ser maiores caso o Flamengo tivesse assinado com a Globo a transmissão do estadual. Isso porque o valor pago pela emissora ao campeonato caiu pela não assinatura com o Flamengo. O pagamento reflete diretamente no valor pago em premiações.

O Flamengo agora tem a Taça Rio para disputar, e a Globo provavelmente terá ainda mais problemas pela frente. Afinal, o Flamengo já está classificado para as finais do Carioca e tem grandes chances de chegar a grande final. Seria uma situação complicada para a emissora Carioca transmitir a competição sem poder transmitir a final.

A Libertadores também começa em março, essa sem conflito nenhum de TV. O rubro-negro poderá tranquilamente acompanhar de casa a equipe de Jorge Jesus tentando pelo segundo ano consecutivo o título.

 

Rivais choram: Mengão embolsa mais uma bolada pelo título da Supercopa

A temporada do Flamengo apenas começou, com a equipe profissional Jorge Jesus e sua turma possuem apenas 4 partidas no ano. Mas isso não impediu que o Flamengo já levantasse a primeira taça do ano. O título da Supercopa do Brasil foi boa para a história do clube, para a alma vencedora dos rubro-negros e também para os cofres.

Com a vitória do Flamengo neste domingo diante do Athletico-PR, o rubro-negro recebeu 5 milhões de reais. A grande verdade é que o “caro” time do Flamengo se paga em campo, com conquistas. Para desespero dos antis, a tendência para o clube é essa pelos próximos anos.

É bom dizer que mesmo o derrotado da manhã não saiu de mãos abanando. O furacão recebeu 2 milhões de reais pela participação na competição.

Mais títulos poderão vir e com eles…dinheiro

A Supercopa pode ter sido a primeira conquista desse mês de fevereiro. Isso porque o Flamengo disputa também a Recopa Sul-Americana. Com jogo de ida e volta, o Flamengo enfrenta o Independiente Del Valle, campeão da sul-americana ano passado. As partidas ocorrerão nos dias 19 e 26, em quartas-feiras.

Por ter vencido a Libertadores, torneio mais importante da Conmebol, o rubro-negro tem a vantagem de decidir em casa. Assim, nesta quarta dia 19 o mais querido viaja até o Equador para a primeira partida. Com a volta para o Maracanã, quer marcará também o retorno de Gabigol, que não poderá jogar a primeira partida por suspensão da expulsão na final da Libertadores.

Caso vença, o Flamengo receberá mais R$8,5 milhões de reais. Somados aos 5 da Supercopa e os valores de um possível título Carioca, o Flamengo abrirá 2020 recebendo quantia relativamente boa apenas em premiações.